Isto de ter um "supremo magistrado" que mais parece um ET vindo de outra galáxia, é complicado. O nosso PR continua passeando pelo país, em acções das quais não se vê outra consequência que não seja gastar o dinheiro do Orçamento. Vantagens não vejo, teriam que me ser muito explicadas, talvez então eu conseguisse entender.
Agora andou pelo Nordeste Transmontano, a fazer discursos que provavelmente pretende sejam motivadores. Num deles, tentou explicar que a palavra-chave é "confiança", pois diz que acredita que "sem confiança os empresários não investem, não contratam mais pessoas, sem confiança é difícil atrair o investimento estrangeiro, sem confiança os capitais procuram outras paragens, sem confiança é difícil mobilizar os cidadãos". Que pena que o " supremo magistrado", o homem a quem os portugueses deviam poder recorrer como última esperança, ande tão ignorante do que nos rodeia a todos. Só o facto de certamente ter vindo de outro planeta, pode impedi-lo de não ter tido o pudor e o bom senso de falar em "confiança" a pessoas que têm assistido à destruição da sua região. Fecham maternidades,fecham urgências hospitalares, fecham escolas, fecham tribunais, aumenta o custo das taxas moderadoras na saúde, dificulta-se o transporte de doentes de centenas de aldeias para os poucos centros regionais onde ainda há assistência médica, vêm subir o custo da electricidade e vêm ser posto na rua o membro do governo que queria moralizar a situação de extorsão que a EDP faz aos consumidores, etc,etc, podia continuar por aí fora. E é a esta gente que este homem vem recomendar "confiança" ? Em quê e em quem? Não percebeu ainda que tudo o que tem sido feito no último ano apenas tem servido para desencorajar, desmobilizar? Confiança...!!
Noutro discurso na mesma região, o sr. Silva continua a mostrar que caiu de para -quedas neste país. Ele quer que cada região, cada cidade, cada concelho, cada actividade económica, juntem esforços, se mobilizem no sentido de se conseguir crescimento económico. Quando todos os sinais dados pelo Terreiro do Paço, a começar pela recusa da regionalização, indicam uma estratégia de concentração económica na capital e o consequente definhar do resto do país, especialmente do Interior,vir com este tipo de discurso, das duas uma : ou está a gozar com a gente, ou então não percebeu ainda os problemas do drama que o país vive. Qualquer destas duas hipóteses é incompatível com o cargo de PR, que ainda por cima é economista. Francamente, que tristeza...
Com um quadro de pessoal com mais de 50 pessoas,entre os quais 30 assessores ou similares e um orçamento de 16 milhões, no Palácio de Belém não haverá quem acorde este senhor e lhe mostre o Portugal de hoje, aquele Portugal de que ele, nos últimos 30 anos, foi o principal coveiro?
ResponderEliminarFarinas, mas foi aplaudido, não foi? Se lhe fizessem sentir isso, sentir que aquele é o discurso da tanga, não passa de blá, blá, blá, ele para a próxima já não repetia, assim...
ResponderEliminarAbraço
É mesmo um cromo, uma Rainha, o sr Silva.
ResponderEliminarMas para que é, que nós precisamos de um PR que diz o sabe, mas não sabe o que diz.
Discursos pobres, fora do tempo, enfim é isto que nós temos.
Temos um 1º ministro que mais parece o Vasconcelos de 1640, não dos Filipes mas da Troika. Somos a desgraça de um povo falido e sofrido.
O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.