Conforme noticia o JN de hoje, as auto-estradas portadas vão passar para a EP decorridos os períodos de concessão atribuídos á Brisa e Auto Estradas do Atlântico.
Tão importante como saber com clareza como é elaborada esta manobra de concessões, os cidadãos precisam de saber exactamente (devem exigí-lo), quantas entidades públicas e privadas, vão ser de facto constituídas e sobre quais estradas e auto-estradas vão recair as responsabilidades de cada uma.
Sempre me pareceu que a existência de vários organismos com a tutela da rede viária nacional, só serve para negociatas, desresponsabilizá-los e gerar confusão no utente .
Há uns anos já, tive uma experiência pessoal que definitivamente me deixou essa desconfiança.
Passando por uma estrada onde era suposto existir um sinal de Stop, alguém ou algo o retirou do seu local. Deu-se o acidente, felizmente sem grandes danos físicos mas com avultados danos materiais. Quando procurei saber qual era a entidade responsável pela não fiscalização da sinalética para me defender dos prejuízos causados, andei como bola de ping pong de um lado para o outro, pois ninguém estava interessado em assumir responsabilidades sobre a respectiva estrada.
Fui para tribunal, reconheceram a minha inocência, mas como é habitual nestes casos pouco adiantou e acabei por dividir o prejuizo com o proprietário do outro veículo sinistrado que até se tinha declarado culpado, sem nunca chegar a saber a quem imputar responsabilidades.
Na altura, já havia a Junta Autónoma das Estradas, a EP, o Instituto de Estradas de Portugal e outras tantas de que agora não recordo o nome.
Veremos que coelho vai sair desta cartola. Com Mário Lino, não se pode esperar grande transparência...
15 novembro, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...