12 novembro, 2007

IRRELEVÂNCIAS TELEVISIVAS...

Àcerca da nova reestruturação da RTPN, o ministro Augusto Santos Silva volta a "sossegar" a comunidade nortenha, garantindo-lhe o fortalecimento informativo do canal, uma vez que irá dedicar especial vocação para as questões regionais.
Ao mesmo tempo, Luís Marques, administrador da RTP, insiste na "tecla" da "irrelevância" da origem onde o canal é feito. Neste capítulo, há que reconhecer a nossa incapacidade para compreendermos a evidência destes factos, considerando a tendência do Estado para a descentralização dos média... Fosse o cidadão comum um pouco mais perspicaz, teria verificado quão "irrelevante" é o detalhe sobre o local de produção, se atentasse nos constantes exemplos/prova que esse mesmo Estado (e a iniciativa privada também, diga-se) nos vem dando ao longo dos anos com a implementação de estações de TV um pouco por todo o país... Poucas estão em Lisboa, está a vista. Por quê, então, suspeitar?
Mais irrelevante ainda, será a nossa preocupação com o fim da produção do noticiário nocturno dos estúdios do Monte da Virgem passando a ser emitido a partir de Lisboa, pois estamos cansados de saber que a hora de maior audiência não é a da noite (20 horas), mas sim a da tarde, que é o momento em que toda a gente regressa a casa já um pouco refeito do stress laboral, ou seja, lá para a uma ou duas horas da tarde...
Irrelevâncias, portanto...

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