Mas, enfim, nós sabemos do que a casa gasta e já não nos admiramos com estes critérios jornalísticos. Agora, o que não permitimos, é que continuem a lançar para o ar aquelas bocas descabidas de atribuir a todos nós a culpa da situação que se vive actualmente no Porto.
Porque, no meio de tanta traição encapuzada por interesses comerciais há gente e instituições inocentes, que nem sequer imaginam o que possam ter feito para contribuir para a decadência local.
O Futebol Clube do Porto seguramente que não foi culpado. Pelo contrário. Mesmo na mira do pelotão de fuzilamento do Centralismo, resiste, luta, enfrenta e vence. A Bial, é um outro bom exemplo, num enquadramento diferente e, digámos que, menos "incómodo" para a "teta" do centralismo. A própria Associação Comercial do Porto é outro. Mas, há mais, felizmente; o que há, é poucos. Os jornais locais, não são certamente o melhor exemplo.
Esta artimanha das edições editoriais Norte-Sul, são um autêntico engôdo em termo de informação. São como uma espécie de mel para atrair as abelhinhas de acordo com os pontos cardiais das suas colmeias. Mas talvez esteja na hora de lembrarmos esses senhores directores de jornais que nós não somos abelhinhas, que somos pessoas e gostamos de ser tratados com mais respeito.
Mas, adiante. O título do jornal "O JOGO" foi, apesar de tudo, feliz. Feliz por ter escrito em três palavras aquilo que nós portistas e toda a gente de bem já sabe, mas que a Procuradoria Geral da República e a sua agente subordinada, Maria José Morgado, não sabem, ou fazem questão de não querer saber.
Foi feliz, por provar pela enésima vez, aos cineastas rasteiros deste país, que somos muito mais sérios do que eles, e que rejeitamos veementemente qualquer esboço de lição nessa matéria. Mesmo quando o seu reconhecimento é tardio e alimentado pelo oportunismo que os caracteriza.
O post anterior é uma resposta a este. O país que vamos construindo é fundamentalmente de invertebrados.
ResponderEliminarHá algum tempo, o então director do Expresso, disse que em Portugal havia dois e meio jornais desportivos. Isso enfureceu o seu director, que lhe chamou meio arquitecto. Depois, bem depois são estas manchetes...