30 março, 2009

Algo vai mal, no não país

Resultados da última sondagem do Renovar o Porto, a esta questão:
Considerada a acentuada indiferença dos sucessivos governos (PS e PSD), com o Norte em geral, e o Porto em particular, como gostaria de redefinir a sua etnografia?

Ligando-se à Galiza, gerando um novo país, independente de Espanha e Portugal: 58% [18 votos]
Criando regiões administrativas, através da Regionalização: 41% [13 votos]
Deixando tudo como está, cada vez mais centralizado: 0% [0 votos]

Interrogação: estes resultados, serão meras manifestações populistas, ou um caso para pensar e levar a sério?

9 comentários:

  1. Falando por mim, votei em consciencia.
    Acho que Portugal enquanto pais tem uma identidade propria e nao desejo que o Porto ou o Norte se separem.
    Ha diferenças. Temos é de saber aceitar e valorizar essas diferenças.
    As regioes sao imprescindiveis para Portugal se desenvolver a outro ritmo. O pais é demasiado antigo para nao ter regioes.

    Este modelo politico é uma farsa e um fracasso.
    Temos de ser ambiciosos e pensar a remodelaçao do modelo politico alicerçado nas regioes.

    Haja coragem.

    ResponderEliminar
  2. Há uma relação de enorme proximidade e fraternidade com a Galiza, podemos aprofundar essa relação dar-lhe um novo papel na estrutura Nacional, chamar a Galiza a colaborar mais intensamente connosco e autonomizar as diversas Regiões Naturais existentes. Não acredito muito num País Galaico-Duriense, seria porventura acentuar um isolamento -e neste caso relativamente às Centralidades Madrilena e Lisboeta- que estamos -nós e a Galiza- a sentir há muito, mas a Regionalização dará concerteza frutos e se houver a coragem de avançar definitivamente com ela, poderemos concretizar essa aproximação com mais segurança e sem pôr em risco a coesão de nenhum dos dois Países...

    ResponderEliminar
  3. Soren e Meireles,

    Conhecida que é a veia vigarista da classe política, qual é, a partir de agora, o grau de tolerância dos meus amigos?

    Mais, 30 anos de promessas, que na melhor das hipóteses, não serão cumpridas?

    E, não sendo cumpridas, estão dispostos a continuar a deixar estes inaptos em liberdade, a mandar nas vossas vidas e a hipotecar o futuro dos vossos filhos?

    ResponderEliminar
  4. Percebo o seu ponto de vista caro Rui Valente, percebo que desesperamos por construir um País e ele não surge, porque o nosso Povo é tímido e receia grandes mudanças.
    Porque eu acredito que é inexorável essa aproximação da Galiza, somos irmãos, temos os mesmos princípios de estrutura mental e cultural mas, se nos uníssemos assim sem mais, se abandonássemos o rectângulo que construímos em 800 anos, estaríamos a dar razão aqueles que fazem da divisão Nacional o papão escondido na Regionalização.
    Estariam criadas as condições para colocarem de lado novamente, o avanço da ideia da Regionalização.
    reio que a via mais possível é integrar a Galiza no nosso território, se não de um forma absoluta pelo menos em termos objectivos de relacionamento aberto e sem complexos...No fundo seria alargar um pouco mais este rectângulo territorial e cultural, dar-lhe consistência e Futuro.

    ResponderEliminar
  5. Caro Meireles P,

    Eu também o compreendo, a questão é que, tudo aponta para continuarmos a ser meros espectadores de todo este circo.

    É exactamente nesta nossa incapacidade de intervenção cívica, neste nosso inconformismo "controlado", que eles apostam para progredirem na vida, enquanto fazem as suas vigarices e fingem que governam o país...

    Durante quantos mais anos?

    ResponderEliminar
  6. Como construir um País Galaico-Duriense?...Como afastar sem conflito aberto as ligações tidas com o restante Território Nacional, como conseguir que a Galiza o faça por si em relação à Espanha?...Não poderíamos despoletar uma Revolução de custos inimagináveis? Não tenho receio das Revoluções, mas aprecio mais as Revoluções tranquilas, conscientes, sem danos para terceiros, muitas vezes arrastados para lutas que acabam por os maltratar ainda mais.Tem ou deve haver uma consciência colectiva da necessidade dessa concretização. Não quero ser responsável pela dor e sofrimento dos que vêm atrás de Ideais sem saber as consequências que podem surgir...

    ResponderEliminar
  7. A construção dos nossos Ideais não são necessariamente conseguidos nos nossos dias.
    Perseguimos objectivos que sofrem revezes todos os dias, devemos pôr as sementes e esperar a sua germinação sem muito sofrimento...

    ResponderEliminar
  8. Caro Meireles,

    as suas ideias reflectem talvez as de uma grande parte dos portuenses. E a sua sensatez também.
    No fundo, creio que ninguém está interessado em revoluções, porque como diz, tudo isso tem custos, nada se consegue sem rupturas e na maioria das vezes com sangue. Mas, a verdade é que protestar, já cansa, é quase uma inutilidade.

    Ninguém me convence que esta gente entre nos eixos sem apanhar um grande susto.

    ResponderEliminar
  9. Pois, talvez uma mudança Política radical os alertasse e incomodasse a ponto de os obrigar a alterar o seu posicionamento.
    Estou crente que se o Povo decidir de forma categórica e resoluta pela Regionalização, eles vão tremer e de que maneira!
    A dispersão do Poder pelos diversos Centros decisórios, vai fazer alterar muitos comportamentos, vai também fazer surgir um novo tipo de "candidato", novos alinhamentos Políticos e isso também não será mau de todo...

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...