Quem me ler com regularidade de certeza que já se apercebeu que não sou propriamente um admirador do jornalismo que se faz em Portugal e que não poupo os maus profissionais que envergonham a classe.
O jornalismo é uma actividade de importância pública fundamental se desempenhada com religioso respeito pelos cidadãos, antes do respeito pelo patrão... Para haver grandes jornalistas, como grandes políticos, é preciso haver por detrás dessas capas, grandes Homens. É preciso não ter medo, e quando necessário, enfrentar "o touro pelos cornos", correr riscos, bater com a porta e partir.
Ora é isso que rareia actualmente, é dessa massa de grandes Homens do jornalismo e da política [as duas classes convivem e copiam-se uma à outra numa promiscuidade tácita] e até do meio empresarial que as sociedades modernas precisam para se regenerarem e conquistarem credibilidade. Com malabaristas não vamos a lado nenhum, está provado. É esse género de "profissionais" que abunda no país, numa luta pela sobrevivência sem regras nem fronteiras, onde vale tudo para vender. Vender, vender, vender, é a palavra mestre. Não conhecem outra, excepto: money.
Como o artigo acima exposto, que foi escrito pelo Director da TSF, Paulo Baldaia, descreve por palavras suas e sua experiencia, aquilo que eu por mais do que uma vez expressei aqui, talvez alguns senhores jornalistas que eventualmente me tenham lido, passem a partir de agora a convencer-se que as minhas críticas eram e são, bem fundamentadas...
Retrato cruel mas fidedigno da triste realidade do jornalismo em Portugal,e não é só do político: o desportivo vive num lamaçal ainda pior. E ainda por cima eles,que são supostos ser os profissionais da escrita,nem capazes são de escrever sem darem contínuos pontapés na gramática...
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