Portugal continua em foco, mas pelos piores motivos. A corrupção atinge níveis máximos, as desonestidades e pouca-vergonha sucedem-se com frequência cada vez maior. As maiores e mais significativas são em Lisboa, envolvendo altas figuras do Estado, incluindo o primeiro-ministro, protagonista de episódios por enquanto muito mal contados. Tem-se a impressão que os mecanismos de investigação funcionam, o que talvez seja o motivo da aparição à luz do dia de tantos casos de favorecimento público com origens criminosas.
O pior vem depois. A justiça portuguesa afunda-se cada vez mais no descrédito. A própria Procuradoria Geral da República que deveria ser um órgão acima de todas as suspeitas, dá sinais nunca desmentidos de procedimentos se não desonestos, pelo menos revestidos de inqualificável desleixo. Ainda na imprensa de hoje se podem ler notícias de demoras incompreensíveis na tramitação de documentos referentes ao processo Face Oculta. Dadas as figuras públicas envolvidas e considerando antecedentes conhecidos, a opinião pública tem toda a legitimidade para acreditar na possibilidade da existência de favorecimentos ilegítimos e de fortes movimentações de tráficos de influência. Esta desconfiança leva essa mesma opinião pública - na qual eu me incluo - a encolher os ombros em relação àquele processo, na convicção de que é mais um que, por incomodar poderosos, vai dar em "águas de bacalhau".
Há uma citação latina que diz que "Quos vult perdere Júpiter dementat prius" que significa que " aqueles que Júpiter quer perder, começa por lhes tirar o juízo". Parece que é o que está a acontecer. O atrevimento atingiu um nível tal como se os corruptores - activos e passivos - tivessem chegado ao grau de loucura que os vai perder.
Um dia, a bem ou a mal, este panorama vai terminar, porque estamos a atingir níveis impensáveis de manter no seio de uma União Europeia. Mas enquanto isso não acontece, o país vai-se enterrando na porcaria (para não lhe chamar outra coisa) perante a preocupação das maiorias impotentes e a satisfação cúmplice da minoria aproveitadora.
O pior vem depois. A justiça portuguesa afunda-se cada vez mais no descrédito. A própria Procuradoria Geral da República que deveria ser um órgão acima de todas as suspeitas, dá sinais nunca desmentidos de procedimentos se não desonestos, pelo menos revestidos de inqualificável desleixo. Ainda na imprensa de hoje se podem ler notícias de demoras incompreensíveis na tramitação de documentos referentes ao processo Face Oculta. Dadas as figuras públicas envolvidas e considerando antecedentes conhecidos, a opinião pública tem toda a legitimidade para acreditar na possibilidade da existência de favorecimentos ilegítimos e de fortes movimentações de tráficos de influência. Esta desconfiança leva essa mesma opinião pública - na qual eu me incluo - a encolher os ombros em relação àquele processo, na convicção de que é mais um que, por incomodar poderosos, vai dar em "águas de bacalhau".
Há uma citação latina que diz que "Quos vult perdere Júpiter dementat prius" que significa que " aqueles que Júpiter quer perder, começa por lhes tirar o juízo". Parece que é o que está a acontecer. O atrevimento atingiu um nível tal como se os corruptores - activos e passivos - tivessem chegado ao grau de loucura que os vai perder.
Um dia, a bem ou a mal, este panorama vai terminar, porque estamos a atingir níveis impensáveis de manter no seio de uma União Europeia. Mas enquanto isso não acontece, o país vai-se enterrando na porcaria (para não lhe chamar outra coisa) perante a preocupação das maiorias impotentes e a satisfação cúmplice da minoria aproveitadora.
De certeza que nos países da
ResponderEliminarComunidade Europeia, há também
corruptos.Mas com esses pudemos nós.
Estamos cheios de corruptos chicos-
espertos, e também corruptos profissionais.
O que é de lamentar;são os corruptos políticos, em altos cargos; e aqueles que não são políticos,mas funcionários públicos
corruptos,que estão a roubar o
dinheiro que é de todos nós.
A justiça devia de ser independente
de qualquer tipo de partido político.
Uma justiça justa a castigar todos aqueles que prevaricarem, seja ele
o Primeiro Ministro ou Presidente da República
Precisamos de um Procurador Geral da República;com coragem, isento e
seja o garante de todos os cidadãos.
É urgente acabar com as imunidades
dos políticos, para que a investigação sigam os seu percurso normal.
O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.