Usando as palavras de Carlos Abreu Amorim na revista Notícias de Sábado, hoje, também eu não vou votar, e pelas mesmas razões:
"porque é inútil, porque é ser cumplíce numa eleição inócua, porque não quero colaborar na simulação despudorada de eleger alguém que só serve para assistir calado e apagado, a todos os desmandos, surgindo depois, impávido, a garantir que nenhuma das desgraças em que estamos é sua responsabilidade. Porque os candidatos são muito maus - apesar de Fernando Nobre ter um percurso pessoal notável e ser um homem de bem. Porque a abstenção é a única forma de os políticos que temos perceberem que estamos prestes a dobrar o ponto de não retorno"
Da opinião de CAA, só coloco algumas reservas na frase sublinhada. Os políticos que temos, só vão perceber o ponto de não retorno quando forem corridos à força do Poder. Ao contrário de CAA que ainda deposita uns restos de esperança neste modelo de Democracia e no bom senso dos políticos, eu não acredito neles. O meu prazo de tolerância esgotou-se e não foi hoje.
Os políticos que temos resultam do povo que somos: subserviente e péssimo observador. O povo que temos é tão superficial e influenciável que absorve o mesmo tipo de argumentação de quem o desgoverna e mal trata. É um povo burro, e continua alegremente a pagar uma factura muito alta por essa burrice. Habituaram-no a valorizar o fútil e a relativizar o que é importante e, o que é mais grave, sem disso parecer dar-se conta. E como é um Povo burro, vamos ter de aguentar com este, e muitos outros Cavacos ainda durante muitos anos. Mas, confesso, adorava estar enganado.
"porque é inútil, porque é ser cumplíce numa eleição inócua, porque não quero colaborar na simulação despudorada de eleger alguém que só serve para assistir calado e apagado, a todos os desmandos, surgindo depois, impávido, a garantir que nenhuma das desgraças em que estamos é sua responsabilidade. Porque os candidatos são muito maus - apesar de Fernando Nobre ter um percurso pessoal notável e ser um homem de bem. Porque a abstenção é a única forma de os políticos que temos perceberem que estamos prestes a dobrar o ponto de não retorno"
Da opinião de CAA, só coloco algumas reservas na frase sublinhada. Os políticos que temos, só vão perceber o ponto de não retorno quando forem corridos à força do Poder. Ao contrário de CAA que ainda deposita uns restos de esperança neste modelo de Democracia e no bom senso dos políticos, eu não acredito neles. O meu prazo de tolerância esgotou-se e não foi hoje.
Os políticos que temos resultam do povo que somos: subserviente e péssimo observador. O povo que temos é tão superficial e influenciável que absorve o mesmo tipo de argumentação de quem o desgoverna e mal trata. É um povo burro, e continua alegremente a pagar uma factura muito alta por essa burrice. Habituaram-no a valorizar o fútil e a relativizar o que é importante e, o que é mais grave, sem disso parecer dar-se conta. E como é um Povo burro, vamos ter de aguentar com este, e muitos outros Cavacos ainda durante muitos anos. Mas, confesso, adorava estar enganado.
Até talvez seja "lógico" não votar. Mas observando as mesas de voto, como eu tive oportunidade hoje, e ver como "eles" arregimentam papeis, não sei se será avisado fazê-lo.
ResponderEliminarNo tempo da UN eram maços de votos, agora são os velhinhos tropegos e gágás, que são tirados da naftalina.
O "Rodrigues" hoje era bem a imagem do que digo.
Votar, já experimentei, e os resultados foram uma desgraça.
ResponderEliminarEm 35 anos de Democracia exclusivamente eleitoral, os governantes, governaram-se!
Apesar do meu candidato ter apenas 4,5% não me sinto derrotado...
ResponderEliminarAmigo Rui Valente.
ResponderEliminareu fui votar.
e
perdi.
Prontos.
agora que eram todos uma merda?
eram.
Abraço.