30 janeiro, 2008

A "ABRUPTURA" DO PACHECO PEREIRA

Este intelectual/político/ex-político-quando-quer, reputado e bem remunerado, costuma ter os holofotes das suas preocupações apontados para uma cidade especial que, por mero acidente da natureza, foi a que o viu nascer: o Porto.

É contra a Regionalização, o que faz dele o portuense mais paciente e ingénuo que se conhece. Paciente, pela capacidade intemporal de esperar que a descentralização caia do céu. Ingénuo, por não se importar de passar por estúpido e por nos querer convencer que acreditamos na sua ingenuidade.

Por hábito (ou cisma), as suas preocupações com o Porto e suas instituições mais populares (ó, palavrão horrível) estão direccionadas para a crítica fácil. Detesta o futebol, mas com especial azedume um clube, que por acaso e para vergonha da classe política a que pertence, tem sido a única fonte de alegria e orgulho dos portuenses nos últimos 30 anos.

Pelos seus olhos de falcão, não escapa o menor acto de vandalismo que ocorra no Porto ou, de preferência no Futebol Clube do Porto. Quando tal acontece, já sabemos que os seus pregões moralistas vão ocupar uma boa parte do tempo de antena na "Quadratura do Círculo".

Estejamos portanto atentos, logo à noite, às 23h, na SICNotícias, para testarmos o estado de saúde dos seus olhos rapinantes e para ficarmos a saber se são indiferentes à presa, ou se cegam conforme a côr da dita...

Num recente jogo de futebol entre o Guimarães e o Benfica, depois de várias acções de violência provocadas por benfiquistas, um adepto do Guimarães foi apunhalado por um outro do Benfica.

Também na capital, um jovem assassinou a tiro outros dois. Vejamos, se o senhor Pacheco, vai abordar o assunto ou se, no mínimo, irá reclamar um sugestivo nome de baptismo para o processo em causa. Por exemplo: "Noites Encarnadas".

Aqui fica a sugestão.

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