05 agosto, 2008

que estamos nós a fazer neste estado?

Na tabela abaixo podemos verificar que o saldo entre o rendimento primário per capita dos cidadãos desta região e o seu rendimento disponível depois de pagos os impostos e recebidas as transferências por parte do estado é negativo. Isto é, os cidadãos desta região, apesar de serem em média os mais pobres e enfrentarem uma grave crise económica, com o mais completo desinteresse por parte do estado central, ainda são obrigados a contribuir para a riqueza dos outros. São também as empresas desta região que com as suas exportações financiam o consumo dos outros que pouco exportam, têm uma taxa de cobertura das importações de apenas 30% e vivem à custa do investimento do estado central. Pergunta-se: que estamos nós a fazer neste estado?

3 comentários:

  1. O estado "precisa" de nós, nós não precisamos deste estado.

    Consta que vivemos num regime democrático. Perante tamanhas assimetrias, políticas,económicas e regionais, de que nos serve democracia tão frágil?

    De facto, a blogoesfera ainda não consegue mobilizar os cidadãos para acções mais objectivas.

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  2. Nada!
    Espero que com as eleições para a Câmara do Porto, as coisas comecem a mudar. Nessa altura é que se vai ver, se as queixas e os descontentamentos, vão ter consequências nas urnas.
    É preciso tirar o "Rio" da CÂmara e ter na autarquia, alguém que goste do Porto, dos portuenses, dedicado à cidade - sem outras ambições - sem complexos anti-futebol e com voz, principalmente, com voz grossa, para, sem demagogia, mas com factos como o apontado, defender a região.Um Porto forte e a deitar faladura...é a alavanca que arrastará toda a região.
    Um abraço

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  3. Caro António Alves.

    Infelizmente é a sina desta região que anda`há séculos a ser roubada pelo centralismo.

    E só nos libertaremos quando se fizer "tudo o que for preciso" para nos tornarmos numa região se calhar autónoma que é o que eu penso.

    Temos que acabar com a servidão à capital do império.


    Renato Oliveira

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...