26 outubro, 2008

Autismo centralista, ou pura hipocrisia?


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Depois de lermos o artigo de Rui Moreira, abaixo postado, dos seus contactos «experimentais» com a Lisboa cosmopolita, e moralista (em casa alheia), ficamos atónitos, sem conseguir forma de compreender o que é que aquela gente pretende, quando lemos o que é escrito aqui acima por Vasco Pulido Valente.

Apetece perguntar, se, apesar do que escreve V.P.V. (e muito bem), também ele subscreve o que Rui Moreira nos relata e é dito à boca pequena no meio lisboeta.

Também dá vontade de voltar a interrogar o senhor Procurador Geral, do que é que está à espera de suficientemente grave, que aconteça em Lisboa, para lhe dedicar honras de equipas "especiais" de investigação, como fez com o Porto e baptizou de "Noites Brancas".

Já levantei a questão, mas repito-a agora. Estou a esforçar-me por acreditar que existe ainda alguma réstea de decoro. Bolas!

7 comentários:

  1. Para começar a mudar as coisas era melhor que Rui Moreira escrevesse estes artigos na edição nacional, em vez daquels coisas abstratas e generalistas que escreve, e não apenas na edição local. O diagnóstico já nós o conhecemos. Não precisamos que ele nos diga.

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  2. Todos estaremos de acordo que o diagnostico já está feito e agora o que é necessário é a terapêutica,mas no entanto acho muito positivo que alguem com numerosos contactos oficiais em Lisboa,nos venha lembrar com conhecimento próprio, o desprezo que nos votam lá.Há aqui no norte muita gente que ainda não percebeu isso(ou não quere perceber)e que portanto é incapaz de tirar as devidas ilacções. Um abraço.

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  3. acho o comentário de antónio alves típico das nossas culpas de que rui moreira fala. porquê? aqui vai:

    -porque rui moreira escreve muitas cronicas nacionais sobre este tema.
    -porque no publico online, o mais importante hoje, não há norte e sul.
    -porque ainda não apreendemos: vamos ter a elisa ferreira a concorrer à CMP, uma pessoa que em 8 anos de socratismo nunca protestou contra o centralismo.

    parece que é isto de que o homem fala, senhor alves. e, com ele, eu concordo e acho oportuno. o senhor já sabe tudo? pois ainda bem. mas há quem não saiba.

    Rui moreira, que nunca lhe doam as mãos nem lhe falte a coragem. não o conheço, não sou do seu mundo, sou muito e muito à sua esquerda, mas admiro-o muito, por não ser um vendido. não ligue a estas aves alventas (desculp, agoirentas)

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  4. O norte está mais preocupado com as suas guerrinhas de alecrim e manjerona e não são estes artigos que mudam alguma coisa. Aliás, o norte merece o que tem: votou contra a regionalização e o Porto foi ingrato para com o único presidente de câmara que teve visão e projecto para a cidade. Aliás, a derrota da regionalização deve-se em grande parte às 'elites' do Porto que detestavam Fernando Gomes e tudo fizeram para o derrotar. Inclusivamente dar tiros nos próprios pés.

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  5. Caros amigos,

    A conclusão é muito óbvia, de que estes senhores estão mais interessados em olhar pela sua vida do que pelos interesses da sua cidade e da sua região!

    Têm negócios, das suas empresas, no terreiro do poço (paço) e não querem perder os interesses instalados!

    Não podemos estar a aguardar pelos D.Sebastiões desta região. Temos de ser nós a avançar, se queremos mudar alguma coisa!

    Abraço,

    Renato

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  6. As elites são o que são. Não passam de um rótulo de pedantes e para pedantes.

    É também por gozarem de prestígios artificiais que as elites acabam por fazer as asneiras que vemos e a mais comum é trair quem possa constituir entraves aos seus desígnios particulares.

    Fernando Gomes foi traído pelo próprio partido, mas também se deixou trair. Foi lôrpa e comeu a cenoura envenenada do Ministério da Administração Interna. Até eu, previ a sacanice.

    O Euromilhôes ou um bom tacho bastam, para tornar um cretino num elitista.

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  7. "-porque no publico online, o mais importante hoje, não há norte e sul."

    mas o amigo acha que além de nós, alguns aqui no Porto, alguém se dá ao trabalho de ler o "Caderno Local Edição Porto" online?

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...