30 outubro, 2008

Cavaco, o «estadista da freguesia de Boliqueime»

A propósito do que Rui Farinas escreveu no post anterior, sobre as preocupações de Sua Exa. o Sr. Presidente da República, que mais não passam de manifestos complexados de quem tem do seu cargo uma noção neo-imperialista e autoritária, seria mais benéfico para o país (se é que isto ainda é um país) que Cavaco olhasse para ele, com os olhos de um verdadeiro líder, e chamasse a atenção ao Governo para a forma arbitrária e perigosa como está a tratar o Norte e aquela que foi até agora a segunda cidade do país. Aí sim, estaria a dar um ar da sua graça, mesmo que a sua função não lhe permita muito mais do que enviar uns recadinhos inofensivos aos meninos mal comportados do Governo.
Só que, não espero nada de especial de Cavaco, como nunca esperei de um homem perfeitamente banal a quem nunca dei o meu voto para o que quer que fosse. Ele é Presidente da República, é verdade, mas não à minha custa e, para mim, isso quer dizer tudo.
Tenho uma incontida vaidade de confessar que nestas coisas de figuras públicas, a quem os senhores jornalistas - vá-se lá saber porquê -, de vez em quando gostam de apelidar de "Animais políticos" ou "Dinossauros da Política", como o dito cujo dizia, também raramente me engano. Com uma ligeira diferença: é que eu leio jornais, e penso pela minha cabeça...

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