11 outubro, 2008

Gato por lebre

«Algum tempo após a publicação do meu trabalho acima referido, tive conhecimento que o percurso espanhol entre Madrid e Badajoz, passando por Talavera, Cáceres e Mérida (actualmente com a extensão de 461 Km) deverá ficar mais comprido do que eu previa rondando, agora, os 430 Km; o que vem confirmar a ideia que os espanhóis não estão interessados na muito alta Velocidade, contentando-se - e bem - com a velocidade Elevada e que a Ministra do Fomento chamou de "altas prestaciones" para contento dos pacóvios de cá e de lá.»

Henrique Oliveira e Sá confirma neste texto, mais uma vez, aquilo que eu aqui já tinha alertado. Este facto vem tornar ainda mais imprescindível a ligação Porto-Braga-Vigo. Será a única via de ligação minimamente competitiva à rede ferroviária transeuropeia que restará a esta região.

António Alves

3 comentários:

  1. Gato por lebre...
    leia
    http://avarinhamagicadevalentimloureiro.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  2. "É óbvio que para aquela gente o respeito pela cidade do Porto não é coisa que muito os preocupe."

    "Desrespeita-nos, porque há quem não se dê ao respeito..."

    "Infelizmente, não tem faltado quem, aqui no Norte, tenha batido palmas a esta falta de respeito e de palavra. Acho, no entanto, que não é difícil de perceber que só nos tratam desta maneira, precisamente, porque também há cá gente que, comportando-se servilmente, não se dá, ela própria, ao respeito."

    Partes do artigo de opinião do Rui Rio no JN.

    O meu comentário: fosses tu "Rio", tão valente contra o governo, como foste contra o F.C.Porto e o seu Presidente, que o governo nunca andaria brincar contigo.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  3. Caro António Alves,

    Até um leigo (como eu)sobre caminhos de ferro,percebe a sua exposição. Faz todo o sentido. O trabalho está muito bem elaborado. Bravo!
    Tenho a certeza que você sabe muito mais do assunto, do que Suas Exas. os "entendidos" do MOP.

    A quem é que Deus dá as nozes?

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...