13 outubro, 2008

O Dragão responde a B).

" Para além disso, foi cultivando uma imagem de rigor, de transparência, de seriedade que agradou de sobremaneira a um certo eleitorado, que se habituou à imagem de um Norte corrupto e futebolizado promovido pela comunicação social. Promoveu essa imagem e com isso foi conquistando o eleitorado nacional."
Conversa para enganar céguinho.O que o "Rio" fez é o que fazem todos, e é a táctica mais simples de ser popular em 3/4 do país centralista e invejoso, do sucesso desportivo do F.C.Porto e do seu Presidente: atacar Pinto da Costa e o F.C.Porto. Ao fim e ao cabo o que fez Scolari, L.F..Vieira que era amigo de Pinto da Costa , mas quando foi para o Benfica, cortou a amizade, etc.
Essa do Norte corrupto e futebolizado é mesmo para rir, como se não houvesse corrupção, só no Norte... Quanto ao futebol é preciso para desviar as atenções da incapacidade do clube dos 6 milhões, ligar o F.C.Porto e o seu Presidente à corrupção. Se os Vieiras e afins, fossem escutados 1/10 do que foi P.Costa ia ser o bem e o bonito...
Basta ver o que foi permitido a Vale e Azevedo. Levem o "Rio" e que vos faça bom proveito. Eu estou cansado dele não fazer nada! Nunca o Porto perdeu tanto, em termos de força, protagonismo, poder revindicativo e importância, como perdeu, desde que este artista - não gosta da cidadade do Porto, nem dos portuenses - é presidente da Câmara.Seriedade e rigor...é curioso, mas Paulo Morais a esse propósito diz coisas interessantíssimas.
13 de Outubro de 2008 17:41
RoP:
Pois é... ainda há (tal como escrevi), quem não se deixe embalar pelo canto da sereia (a voz do centralismo). E ainda bem.
Que diabo, nem a pouca vergônha da Câmara de Lisboa chega para algumas pessoas deixarem de dançar ao som do fado. Fado? Buuaaff! Não esperem ouvir aqui nenhum.

5 comentários:

  1. Prezado Rui Valente

    Muito obrigado pela publicação do meu post e pela amável resposta fornecida.

    Como convivo diariamente com gente de fora do Porto - que ignora a realidade da Invicta, habituada a pensar na capital do Norte como uma espécie de prolongamento do FCP (ainda hoje uma amiga minha quase doutorada se referiu aos habitantes do Porto como "portistas") - tenho outra percepção da actuação de Rui Rio. Acredite ou nao, ele goza mesmo de boa reputação entre as gentes com quem convivo!

    Em todo o caso, as melhoras para o seu familiar que foi hospitalizado e regresse quando a vida lhe possibilitar ao blog que acompanho com bastante atenção.

    Atenciosamente,

    B.

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  2. Caro Rui,

    É uma coisa que muito lhe agradeço. Não colocar aqui nenhum fado!

    Já nos basta o fado do país centralista!

    Obrigado pela sua atenção,

    Abraço,

    Renato

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  3. Caro b).

    Muito obrigado pelas suas palavras de apoio.
    Como compreenderá, não foi tanto pela sua seriedade que Rui Rio caiu em graça em Lisboa. Para tal bastou arrazar com o FCP e c/ Pinto da Costa. Isso foi o suficiente para se deixarem seduzir por esta triste figura.

    Qualquer pessoa atenta sabe que foi assim. Além disso, não vejo porque havemos de pesar especialmente a opinião dos lisboetas ou dos adeptos do centralismo,porque não trazem nunca nada de bom ou de novo para o Porto.
    "De Lisboa nem bons ventos nem bons casamentos", é o meu lema. Não é Espanha a ameaça. Isso, era antigamente. O nosso inimigo, está cá dentro, é Lisboa. Pessoalmente, não tenho qualquer esperança que Lisboa possa algum dia vir a contribuir para o bem estar do Porto, pelo contrário, só se não puder sugar-nos o pouco que ainda temos. Sei do que falo, meu amigo, por isso, não ligue muito a essas opiniões, não são relevantes.

    Do Porto devem falar os portuenses, ninguém mais.

    Mas, aceito que não veja as coisas da mesma maneira.

    Espero que isso não o iniba de continuar a acompanhar-nos e a postar os seus comentários.

    Cordiais saudações

    PS-Ah, eu vivi em Lisboa uns anos. Não gostei. A melhor coisa que fiz, foi regressar às origens, ao Porto. É cá que me sinto bem.

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  4. O exemplar caso de Lisboa

    O esquema de atribuição de casas de forma arbitrária, para dizer o menos, pela Câmara Municipal de Lisboa dura há, pelo menos, 30 anos. É bom repetir a longevidade da aparente tramóia: 30 longos anos de impunidade. Os factos daquele que poderá constituir um dos maiores escândalos da política portuguesa das últimas décadas não estão ainda todos apurados. Longe disso. Quando estiverem - se vierem a estar... -, perceber-se-á melhor o alcance do estratagema, tão revelador do modo como tende a ser olhada pelos portugueses a "coisa pública".

    Parece que, tanto quanto foi possível apurar até agora, terão sido entregues casas a amigos, amigos de amigos, correlegionários, amigos de correlegionários, artistas, amigos de artistas, jornalistas amigos (e até jornalistas inimigos que passaram a amigos) e, por fim, a efectivamente necessitados. No todo e por junto, qualquer coisa como 3200 casinhas a preços módicos: uma renda média de 35 euros com que qualquer português sonha.

    O eterno vereador Pedro Feist não vê nisto qualquer problema, uma vez que, por se ter cristalizado, a entrega de casas sem critério já não provoca azia a ninguém. Pelo menos na Câmara de Lisboa.

    A pergunta é: e deve provocar? Depende dos gostos. Se quisermos que o "jeitinho" e o pequeno favor, vetustos recursos dos portugueses para eliminar incómodos e alcançar benessses, continuem a minar as nossas instituições - e, por consequência, a nossa democracia -, não se vê, de facto, por que há-de ficar com azia quem beneficiou e quem foi beneficiado. Se quisermos dar um pulo qualitativo rumo à decência e ao mérito, eliminando pelo caminho as pressões espúrias e os esquemas ínvios como forma de alcançar o desejável independentemente do preço a pagar, então aí devemos ficar todos com muita azia.

    Deve ser, aliás, por causa da azia que, apesar do fenómeno lisboeta atravessar a gestão de vários presidentes, foram ainda tão poucos os responsáveis que se decidiram a esclarecer um bocadinho do esquema, em que podem até ter sido apanhados sem nada saberem. Ainda assim, não deixa de ser verdadeiramente impressionante, mas ao mesmo tempo tão revelador, o silêncio ensurdecedor que rodeia este sinistro caso.

    O que resta fazer? Restam duas coisas. Antes de tudo o mais, exigir que a lista dos beneficiários das casas ao longo dos últimos trinta anos seja divulgada na totalidade. Essa é a única maneira de separar o trigo do joio e de perceber quem actuou de boa e de má-fé. Segunda e de seguida: actuar exemplarmente sobre os prevaricadores. A impunidade em casos como este é um factor de tremenda corrosão para a democracia. E para a decência.

    in "JN"
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    Eventualmente um bom almoço, um relogio, um bilhete de futebol no Norte parece ser crime e ´"ISTO" é o quÊ???!!!

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  5. "Não é Espanha a ameaça. Isso era antigamente. O nosso inimigo está cá dentro,é Lisboa."
    Parece-me que nem antigamente.Veja o meu caro Rui Valente os curiosos versos do quinhentista Francisco Sá de Miranda que hoje mesmo,por coincidência,me cairam debaixo dos olhos.

    Não me temo de Castela
    De onde guerra inda não soa
    Mas temo-me de Lisboa
    Que ao cheiro desta canela
    O reino nos despovoa.

    Os problemas de hoje vêm de longe!

    Um abraço com os desejos de melhoras do seu familiar.

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