O ministro Mario Jamé Lino faz-me lembrar o antigo ministro da Informação de Saddam Hussein. Parece viver num mundo virtual, só dele, e por isso mesmo tem uma aversão especial pelas gentes do Norte, porque se lembram de lhe apresentar reinvidicações que o fazem acordar e cair no mundo real, o que ele parece detestar.
Numa ida recente ao Parlamento, a propósito da não concessão de contrapartidas à indústria nacional referentes à compra de aviões Airbus pela TAP, e respondendo a um deputado que queria saber se as contrapartidas tinham sido transferidas para o Brasil, para a VEM(Varig Engenharia e Manutenção) o ministro apenas respondeu que " a Varig já não existe". De seguida deve ter mergulhado novamente no seu mundo onírico. Fiquei preocupado com a minha saúde mental. Estive no Brasil há um ano, passei por meia dúzia de aeroportos e fartei-me de ver aviões da Varig. Se esta companhia já não existe, então só podem ter sido visões. Mais ainda, pensava (falsamente...) ter lido num jornal, esta semana, que um diplomata espanhol expulso da Venezuela, tinha sido colocado num vôo Caracas-São Paulo num avião... da Varig!
Ninguém sabe o que vai acontecer nas próximas eleições legislativas, mas mesmo no caso de nova vitória do PS espero fervorosamente que o ministro Jamé seja o primeiro a levar uma vassourada que o coloque em posição de não poder continuar a prejudicar o país em geral, e o Norte (que ele detesta) em particular.
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