02 março, 2009

O objector de consciência do centralismo

No terreiro, mesmo defronte da Sé do Porto, está implantada num muro de granito, esta placa gravada com uma inscrição suficientemente ilustrativa sobre a importância da cidade do Porto na conquista do espaço físico de Portugal. A continuar o caminho de desprezo a esta cidade, seguido por quem mais a devia honrar (os orgãos do poder), não tarda muito, alguém manda demolir este singelo, mas honroso ícone, para varrer com qualquer vestígio da sua história.

Não tenho a menor dúvida, que muitos, adorariam fazê-lo, se pudessem... Já estão a tentá-lo com uma das suas mais populares instituições (o FCPorto), qualquer dia, vai o resto.
Posted by Picasa

7 comentários:

  1. 2-03-2009 LABAREDAS

    Obrigado por continuarem a tentar!

    Eles tentam tudo.
    O F.C. Porto fora da UEFA Champions League, o seu presidente diabolizado, as transferências investigadas… Qualquer coisa serve para animar uma sanha que nem as lógicas de marcado ajudam a perceber. O Labaredas acredita que não passa de ódio e inveja. O Correio da Manhã até dá vontade de rir.

    Esta segunda-feira resolveram «embirrar» com as contas da SAD. Esquecem-se é do essencial: compará-las à dos rivais. Pois, não dá jeito… São piores! Código Deontológico? O que é isso? Importante é lançar mais uma manchete tolhida de veneno. Assim vai algum jornalismo lisboeta. Seríssimo, como sempre!

    ResponderEliminar
  2. Meu caro Rui, nós não vamos deixar.
    Primeira medida: tirar o Rio do Porto...depois tudo fica mais fácil.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  3. Caro Vila Pouca,

    Invejo a sua crença nos políticos. A Elisa Ferrera se ganhar a Câmara não pode fazer nada se o "patrão" não deixar. E o patrão é o mesmo que tem permitido toda esta cruzada contra o FCPorto, não se esqueça.
    Eu não gosto de Rui Rio e quero-o fora da Câmara, mas não alimente demasiada expectativas em relação a Elisa, caso contrário a desilusão vai ser grande.

    Entenda-se que, quanto a isto, gostaria de me enganar.

    Abraço

    ResponderEliminar
  4. Rui, eu não tenho crença em todos os políticos. Se o candidato, por exemplo, fosse o F.Assis eu não dizia o que digo em relação à Elisa Ferreira. Penso que se ela ganhar as coisas vão mudar e muito. Será uma desilusão muito grande se isso não acontecer.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  5. O Grande Porto, nos ultimos anos sofreu todo o tipo de "ataques", porquê?!
    Seria possivel, tal situação, com F.Gomes à frente da CMP ?!

    ResponderEliminar
  6. Por quê? Por inveja, por mesquinhez.

    A razão mais óbvia, foi o sucesso desportivo do FCPorto e consequentemente o apagamento dos clubes de Lisboa, e a concentração dos meios de comunicação social em Lisboa, foi outra.

    Fernando Gomes foi para mim o melhor Presidente de Câmara que o Porto teve, mas, como deve estar lembrado, abandonou a Câmara para ir para Lisboa para ministro da AI, coisa que os portuenses não lhe perdoaram e que permitiu o acessso inesperado de Rui Rio. Decerta forma também contribuiu para a eleição de Rui Rio.

    ResponderEliminar
  7. Inquérito a Carolina Salgado por falsas declarações

    Acção diz respeito ao «caso da fruta», relacionado com o Apito Dourado

    O Ministério Público já abriu um inquérito a Carolina Salgado, a antiga companheira de Pinto da Costa, pelo crime de falsas declarações no âmbito do «caso da fruta», relacionado com o «Apito Dourado», disse esta segunda-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

    A acção contra Carolina Salgado está em fase de inquérito no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto e foi interposto depois de o 2.º Juízo do Tribunal de Instrução Criminal do Porto arquivar a acusação de corrupção a dois dirigentes do FC Porto, Pinto da Costa e Reinaldo Teles, o empresário António Araújo e o árbitro Jacinto Paixão e respectivos auxiliares.

    Na decisão instrutória, proferida a 30 de Junho de 2008, o juíz Artur Guimarães Ribeiro considerou «notório» que Carolina Salgado prestou «falsas declarações em tribunal quanto ao objecto dos autos», pelo que não podiam «os depoimentos da testemunha Carolina Salgado serem valorados em tribunal».

    Depois de extraída uma certidão do «caso da fruta» julgado em primeira instância, foi aberto um inquérito a Carolina Salgado por falsas declarações, mas Miguel Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, garantiu à Agência Lusa que, até hoje, «ninguém foi chamado» para a inquirição.

    Pelo crime de falsas declarações (artigos 160.º e 161.º do Código de Processo Penal), Carolina Salgado incorre numa pena de prisão de seis meses a três anos ou numa pena de multa não inferior a 60 dias.

    O «caso da fruta» reporta-se ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora de 2003/2004. Depois do arquivamento em primeira instância, foi reaberto pela procuradora-adjunta Maria José Morgado, com o Tribunal da Relação do Porto a negar provimento ao recurso, a 12 de Fevereiro de 2009.
    In Portugaldiario

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...