05 março, 2009

Rui Rio, versus, Bragaparques




























Estas fotos foram extraídas do Blogue A Outra Face da Cidade Surpreendente

Enquanto a Câmara M. do Porto se prepara para entregar o projecto de reabilitação da Praça de Lisboa à Urbiclérigos, consórcio pertencente à Bragaparques , a mesma empresa, cujo responsável máximo, acaba de ser punido pelo Tribunal, por tentativa de corrupção a um vereador da CM de Lisboa, a Porto Lazer (organismo camarário), volta a chutar para canto a cultura portuense, com a recusa de apoio financeiro para a realização do Festival Intercéltico do Porto, o mais antigo do género.
Já não é a primeira ocasião que Rui Rio, revela ter um conceito de cultura dominado por uma visão economicista parola, para consumo fácil e de rápido rendimento, o que explica a sua predilecção pelo estilo revisteiro e plagiador do Filipe La Féria, para o Teatro Rivoli. Segundo pensa, La Féria dá lucro, e se dá lucro, dá cultura. Não entendo que outro raciocínio possa ele fazer, se na base das suas decisões, é o lucro que as baliza. Defende o mesmo princípio que está na génese da comunicação social, onde vale tudo, (incluindo "tirar olhos" ), para vender. Não se percebe é como, lendo pela mesma cartilha dos media, Rui Rio tanto dela se queixa. Alguma coisa estará mal nas suas opções.
Fica o aviso: se daqui a uns tempos houver problemas com a Bragaparques, Rui Rio não tem qualquer desculpa, será implicita e previamente conivente com os mesmos, pelo que, não lhe restará outra coisa senão demitir-se (o que duvido que o venha a fazer)...

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