18 outubro, 2009

O empresariado "nacional" e o camaleão da FPF

O assunto já foi abordado de forma esclarecedora pelo Rui Farinas, mas a padronização da subserviência das falsas elites portuenses começa a atingir patamares de sem vergonhice que não podem mais ser tolerados.
Os argumentos que até ao momento têm vindo a público sobre o "plano estratégico" que justificariam a fusão da AEP [Associação Empresarial de Portugal] com a AIP-CE [Associação Industrial Portuguesa-Confederação Empresarial, não convencem ninguém. Não é por Rui Rio, com a demagogia que o caracteriza, querer agora dar sinais de inconformismo com as navalhadas do centralismo, que encontro razões para espanto de mais esta afronta feita aos nortenhos, porque o seu reinado na Câmara foi talvez a mais grave, mas, efectivamente, o Presidente da AEP José António Barros, não foi capaz de apresentar uma única explicação fiável para nos convencer dos benefícios de mais um macabro processo de centralização, depois de noutras ocasiões não muito remotas tanto o ter criticado. Esta gente está louca e está querer enlouquecer-nos!

António Barros, reagindo à indignação postiça de Rui Rio, respondeu que eram infelizes e inexplicáveis, argumentando que eram reveladoras de uma visão política desajustada das necessidades actuais das empresas e da economia nacional. Descontando a parte mais conhecida por todos nós que não descortinamos competências ao edil portuenses para lá das costumeiras decisões infelizes, António Barros e respectiva direcção AEP não foram muito diferentes nas suas declarações. Afinal, como é possível falar de necessidades económicas nacionais no contexto de um país economicamente desnacionalizado a Norte pelo centralismo? A musa inspiradora desta iluminada decisão, terá sido a recente ladroagem do Governo com os fundos QREN destinados ao Norte, a região mais pobre do país? Mas, de que massa são feitos estes incompetentes?

Como se estas desconsiderações [provocações] massivas não bastassem, o abjecto Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, à laia dos vermes mais asquerosos, decide seleccionar a capital do império futebolísitico que é o Estádio da Luz para palco do próximo jogo do play-off por questões relacionadas com a dimensão do Estádio! Isto é de bradar aos céus! Que asco, que desprezo me infunde esta garotada.
Que venham os espanhóis por aí dentro [a economia já nos invadiu] com as armas, e podem ficar já a saber de que lado da barricada estarei. A minha Espanha, o meu vizinho e eterno inimigo, chama-se LISBOA e todos os que têm andado com ela ao colo, a arruinar sadicamente o resto do país.

5 comentários:

  1. Sabemos que no último portugal-Hungria, que se realizou no estádio da mouraria, e que era um jogo considerado fundamental, estiveram presentes 51.000 espectadores!!!

    Então com esta lotação há pelo menos mais 2 estádios (Gragão e Vermes verdes)!

    Só pode ser para dar mais algum ao orelhas, que anda a precisar de pagar as loucuras que anda a fazer!

    Abraço,

    Renato

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  2. Mas alguém estava à espera que a Federação fizesse outra coisa? É preciso coragem para tomar certas decisões e coragem é coisa que falta ao queridíssimo Gilberto Madaíl. Assim foi escolhido, com um pretexto ridículo, o estádio da Luz, onde o seleccionador foi assobiado ainda antes do jogo começar.

    Um abraço

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  3. A rscolha de Lisboa Já era um dado adquirido. O que mais lamento é que a A.F. do Porto não expresse publicamente o seu repúdio por mais uma decisão reveladora de desprezo para o resto do país,nomeadamente para o Norte porque é aqui que reside o maior entusiasmo popular pelo futebol.Tenho muita pena,mas actualmente estou totalmente desinteressado pela selecção,que há já muito tempo que deixou de ser nacional. Há muita gente que pensa o mesmo,mas não tanta quanto seria desejável. Um abraço.

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  4. Lisboa tornou-se o inimigo dos portugueses despertos e alertados para a sua soberba, ganância e roubo sistemático.
    Contra isso só Ind ... de Portugal Norte!

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  5. Há indíviduos se fizessem análise
    ao sangue: acusavam JB ou CHIVAS
    positivo.

    Alguns no mínimo, só conseguem mijar à força do viagra.

    Estas atitudes já são conhecidas...
    São trogloditas do futebol.O meu
    desprezo.

    O PORTO È GRANDE VIVA O PORTO.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...