03 junho, 2008

histórias da portofobia num país de crápulas

Ontem, pelo JN, ficamos a saber (o que afinal já sabíamos) que o procurador geral da república (PGR) silenciou e impediu o procurador Almeida Pereira de se defender publicamente das acusações de que foi alvo quando foi indigitado para director da PJ do Porto.
Ficamos também a saber (o que afinal já sabíamos) que o PGR, com o prestimoso auxílio de um pasquim lisboeta, fez diligências para impedir a ida do procurador do Porto para a PJ numa comissão de serviço de 3 anos. Realce-se que foi o próprio procurador acusado, via carta anónima, de ter favorecido Pinto da Costa e o FC Porto a troco duma viagem para assistir à final de Sevilha, a entregar a carta anónima, que o acusava, à hierarquia para que a mesma fosse investigada.
Há ainda quem tenha verticalidade e não frequente os corredores hipócritas e dissimulados do poder residente em Lisboa. Assim vai esta república de bananas governada por sacanas.
Nos últimos dias ficamos também a saber que dois professores catedráticos de Coimbra, cuja autoridade técnico-jurídica e moral está acima de qualquer suspeita, arrasam de modo veemente e definitivo toda a construção jurídica que um vaidoso, assistente na mesma faculdade, foi capaz de, ao arrepio das leis e da justiça, inventar para condenar de modo aberrante o FC Porto e prestar um serviço que lhe foi encomendado pelos seus sombrios patrões, ou então para sublimar as suas frustrações futebolísticas, assim como para masturbar o seu mais que provável minúsculo e impotente ego.
Soubemos também que um outro mandarete, este da Federação de Futebol, também a soldo dos seus patrões que se mantêm na sombra embora todos saibamos quem são, em vez de se limitar a mandar para a UEFA a ‘sentença’ da Liga e a informação do recurso de Pinto da Costa que a ter desfecho favorável implica que a Liga tenha obrigatoriamente que rever a condenação do clube, enviou para a UEFA um texto tendencioso e manifestamente truncado, o que só demonstra aquilo que afinal todos já sabíamos: existe mesmo uma enorme coligação de todos os medíocres deste sítio mal frequentado para abater aqueles que todos os dias provam que esta sociedade é dirigida por um conjunto de mesquinhos, incompetentes e ressabiados que não suportam que alguém os ultrapasse, principalmente se não pertencer ao círculo de poder da ‘capital’.
Se o FC Porto sair airosamente desta batalha será uma incomensurável vitória da instituição, de um homem – Pinto da Costa – e dos adeptos do clube. Só e apenas. Não será do Porto cidade nem do ‘Norte’.
Porque o FC Porto lhes é infinitamente superior e tanto a cidade como a região, atoladas na mediocridade e na cobardia, não o merecem.Ontem, o 1º ministro lançou a ‘1ª pedra’ daquilo que será um verdadeiro crime económico. Um traçado de TGV, que supostamente nos ligará à Europa e que deixa mais de metade de Portugal de fora. Palavras para quê? É um artista português licenciado em engenharia com a especialidade de inglês técnico.
Hoje deixei-me levar pelas emoções. Fiz bem! :-)
(de António Alves no Norteamos)

2 comentários:

  1. Fez muito bem e bem haja, quem escreveu este brilhante artigo e com o qual concordo totalmente.
    Obrigado ao Rui por o colocar aqui ao nosso dispor.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. O António Alves é um ex-colaborador do Renovar o Porto com quem tenho muitas afinidades. Já nos conhecemos pessoalmente, bem como ao José Silva, conhecimento esse de onde emergiu a ideia de criar um Blog regionalista (O Norteamos).
    Por razões pessoais relacionadas com algumas divergências de estilo do Norteamos, decidi deixar de participar e criar o meu próprio blogue. Não estou arrependido.

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...