Apesar da União pouco unida da Europa, ainda acredito que ela se reja por valores sérios e por homens de ética superior.
Se assim for, se as coisas tomarem o rumo certo da seriedade, quere-me parecer que vão ser precisos à Liga Lisboeta de Futebol, ao Benfica e à Federação Lisboeta de Futebol, uns bons milhões de euros para indemnizarem o F. Clube do Porto e o seu Presidente.
Que assim seja. E a seguir, que estes indivíduos desqualificados e cobardolas, paguem bem caro as sacanices que nas barbas de todos estão a fazer.
Corre a todo o vapor a defesa do F. C. Porto no recurso apresentado ao Conselho de Justiça da Federação
ResponderEliminarEm causa está o caso em que Pinto da Costa foi condenado a dois anos de suspensão pela Comissão Disciplinar da Liga (CD), no âmbito do processo Apito Final.
O JN teve acesso a um dos quatro pareceres pedidos pelos portistas a alguns dos mais conceituados especialistas jurídicos portugueses, assinado por Manuel da Costa Andrade, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, concluindo-se que a estratégia dos dragões para conseguir a absolvição do presidente da SAD assenta em três aspectos fundamentais: a impossibilidade de utilização de escutas telefónicas num processo disciplinar desportivo; a falta de credibilidade das declarações de Carolina Salgado, num contexto de comprometimento com a perseguição ao arguido;a fragilidade do acordão da CD da Liga que serviu para condenar Pinto da Costa.
Ricardo Costa, presidente da CD e professor assistente na mesma Faculdade em que Manuel da Costa Andrade é catedrático, é especialmente visado no parecer, acusado de ter condenado o presidente do F. C. Porto "sem provas susceptíveis de sustentar, no respeito pelos princípios constitucionais do princípio 'in dubio pro reu', a imputação ao arguido de qualquer facto ilícito, disciplinar ou outro".
As críticas a Ricardo Costa são particularmente duras, entendendo-se no parecer que o acordão da Liga valorou o princípio da presunção de culpa, e não o da presunção de inocência. "Na certeza de que julgar é um exigente exercício de renúncia e despojamento e não a gratificante e narcisista exibição de troféus de caça, sob os holofotes a aureolar um inebriante e 'inesquecível' momento de glória", escreve Manuel da Costa Andrade, referindo-se à conferencia de imprensa em que o presidente da CD da Liga anunciou a condenação de Pinto da Costa. "Já causa mais angústia e quase arrepio a serenidade autocomplacente com que se argumenta que os arguidos não podem negar a existência das conversas interceptadas. Para evitar lastros desproporcionados de hipérbole, limitar-nos-emos ao mínimo.
E a lembrar que aí está uma afirmação que os Torquemadas da Inquisição não desdenhariam. Também eles fizeram história (triste) sobre a tranquilidade e a serenidade de que os acusados, afinal, não podem negar a existência das conversas", acrescenta o catedrático, num ataque cerrado a Ricardo Costa.
Este parecer, já enviado ao Conselho de Justiça da FPF, juntamente com outro assinado por Damião Cunha, professor de Direito do Processo Penal da Faculdade de Direito do Porto, a que se juntarão mais dois a enviar nos próximos dias, pretende desmontar o acordão, argumentando que, sem a possibilidade de utilização de escutas, restavam à CD as declarações de Carolina Salgado para chegar a uma condenação de Pinto da Costa.
Relativamente à impossibilidade de utilização das escutas telefónicas, Manuel da Costa Andrade escreve que o processo disciplinar da Liga "consegue pela porta de trás o que a Constituição lhe veda pela porta da frente, subvertendo o direito processual penal, degradando-o de um ordenamento preordenado à protecção de direitos fundamentais, num entreposto de contrabando de escutas para o processo disciplinar, e fugindo à vigilância da Constituição da República".
Sobre Carolina Salgado, lê-se no parecer que "não tendo esse depoimento sido controlado pela defesa nem corroborado por outras provas, a sua credibilidade é nula.
A sua valoração seria ilegal e inconstitucional". "Retiradas as escutas, todo o edifício probatório da CD fica suspenso e preso pelo fio das declarações de Carolina Salgado. Um fio, por sua vez, muito ténue, mesmo irrelevante, sobretudo se desguarnecido da indispensável corroboração que só as excutas poderiam assegurar", diz o catedrático.
"JN"
No recurso para o TAS, tenho esperança.
ResponderEliminarNa UEFA, aquele comunicado da FPF, que "vem" hoje no JN, é fatal.
Eu acho que os adeptos podiam fazer algo (e não estou a pensar em manifestações)se houvesse quem os mobilizasse para uma estrategia simples mas com impacto e eficacia.
Sempre somos MAIS DE DOIS MILHÕES!!!
Para grandes males, grandes remédios!
ResponderEliminarPodemos por ex., tentar influenciar os que "estão realmente indignados" com isto a recusarem-se pública e expressamente a participar nos próximos actos eleitorais com declarações explícitas de perda de confiança nas instituições democráticas nacionais.
Estão dispostos a entrar por aí?
Rui Valente, conte comigo e com mais umas dezenas que comigo estao.
ResponderEliminarO Madaíl num momento de lucidez- tem tão poucos!-já veio tentar por água na fervura.É tarde e se acontecer alguma coisa ao F.C.Porto é um a quem devemos pedir responsabilidades.
ResponderEliminarUm abraço
Caros amigos.
ResponderEliminarAs próximas eleições europeias são o inicio da revolta.
Os Portuenses irão dizer não e boicotar aquele acto.
Mas, na devida altura, façamos um anúncio público para Portugal saber quem são os Portuenses.
Entretanto vamo-nos mobilizar!
Renato Oliveira
Eu proponho um processo semelhante, ou votar num Partido ou Coligação que não mostre nenhuma das caras que pública e notóriamente tenha estado envolvida nesta cabala monstruosa, ou em alternativa se vote NULO!...Xis de cima até baixo no Boletim!...E depois que se amanhem. Mas era imperioso que as pessoas mais ligadas ao Porto não esquecessem esta verdadeira afronta Centralista. Não é uma questão de facciosismo futebolista é total falta de vergonha na cara.
ResponderEliminarAnda o Rui Rio por aqui a alardear -para se justificar- a separação entre o Desporto e a Política e vemos o nosso PR em directo e na TV -até faz lembrar a transcrição das tais vergonhosas chamadas-, mostrar o Rio Tejo das varandas dos Paços do Conselho, aos "jovens futebolistas da Selecção"!...Só no Terceiro Mundo!
Meus senhores,
ResponderEliminarHá quem pense que o futebol é o grande responsável pela indiferença dos portuenses com os assuntos políticos e que é por essa razão que o Porto (cidade e região) está como está.
Eu não concordo, mas é preciso mostrar a essas pessoas que estão enganadas, e que aqueles que apreciam o futebol sentem ainda mais as afrontas que o poder central nos vem compulsivamente fazendo. Por isso procurem influenciar de forma firme e séria os vossos familiares e amigos. Não desmobilizem. Temos de mostrar a esta canalhada que nos desgoverna que apesar de não termos politicamente em quem confiar, nós também nos sabemos defender boicotando todas as iniciativas eleitorais que se aproximam.
Vamos a isso.
Boa noite,
ResponderEliminarConcordo com a ideia de boicotar os próximos actos eleitorais por se ter perdido a confiança nas nossas instituições democráticas.
É o meu caso e seguramente o farei sentir a todos os que me estão próximos e que, tal como eu, se sentem indignados com a forma criminosa como instituições da República Portuguesa servem interesses criminosos de gente repugnante.
Temos que dizer "Basta!". Mas temos que o dizer bem alto porque a comunicação social é muito "selectiva" na escolha das suas notícias. E faz parecer que se trata de uma coisa de "doidinhos pelo futebol" aquilo que é um ataque vil à cidade em que me orgulho de ter nascido, à cidade em que me orgulho de viver.
Por isso creio que a ideia lançada pelo Sr. Rui Valente é uma excelente ideia. Há que divulgá-la. Há que a tornar pública. Há que fazer com que todos os portugueses saibam que, uma vez mais, não nos vão vergar. Não é à toa que a nossa é a invicta cidade.
Cumprimentos a todos.
Alinho, aliás, já tinha pensado no branco para as legislativas.
ResponderEliminarMB
Meu caro Rui Valente,os chineses dizem que uma grande caminhada começa com um pequeno passo. Quem sabe se este proposto boicote das eleições não é o pequeno passo inicial? Aliás acho que não devemos falar de boicote, pois esta abstenção iria misturar-se com a abstenção normal em todas as eleições. Em minha opinião, há que escolher entre votos em branco ou então em votos inutilizados, o que seria muito mais visível em ambos os casos. Há que pensar num plano de acção mininamente articulado, expandir aquilo que neste momento é um movimento larvar. Todos deveríamos pensar em ideias acerca do que fazer, muitas cabeças pensam melhor do que só duas ou três. Acho que deveriam ser contactados todos os blogues regionalistas, do Porto e não só, apresentar-lhes a ideia e ver qual o tipo de receptividade. Quando a coisa estiver minimamente organizada, tentar a colaboração da TV ( Porto Canal?) e até da imprensa (JN, Janeiro?).
ResponderEliminarVamos tentar provar que somos gente persistente, gente que não se limita a fogachos pontuais que cedo morrem como um fogo de artifício.
Aceitam-se mais ideias. O movimento tem de acontecer e crescer com naturalidade. O que é preciso é passar o mais possível a ideia e estar determinado. Os jornais são demasiado "situacionistas" para entrarem nesta fase. Se a coisa pegar então sim, acredito que apanhem a boleia, caso contrário, não avançam.
ResponderEliminarBoas, agradeço imenso o comentário e também gosto deste blogue
ResponderEliminarEu tenho uma ideia e creio que boicotar as eleições não é viável.
Podíamos fazer uma petição on-line para fazer do norte uma região autónoma.
Para isso seria necessário expôr muito bem o porquê da petição (falar do centralismo, desprezo pelo norte e identidade cultural única do povo nortenho.
Teria que ser uma acção consertada pelos diversos bloguers de forma a espalhar a dar a conhecer o máximo possível a petição. Outras ideias seriam correntes de mail e contactar orgãos de média para promover a petição.
Claro que a petição não daria a autonomia ao norte mas se conseguissemos ter um largo número de assinaturas com certeza faria tremer muitas pessoas que ignoram o sentimentos dos nortenhos.
Não misturar com futebol claro.
TEmos que lutar por todos os nortenhos e creio que isto seria um primeiro passo muito interessante.
É apenas uma ideia que necessita de discussão por isso gostaria de ouvir as vossas opiniões...
Abraço
Caro M. Costa
ResponderEliminarO ideal é fazer-se o que for mais viável sem dispersões. Essa é uma ideia a considerar.
É preciso saber (e eu ainda não sei) o que é preciso fazer, passo a passo para apresentar uma petição e depois pensa-se no texto.
Se tiver mais dados, diga.
Abraço
muito boa ideia a do manuel costa
ResponderEliminartemos de organiza-la para que va para a frente e que nao se fique pelo habitual falar do norte.
aqui fala-se muito e faz-se pouco.
Meus caros,
ResponderEliminarHá que pensar bem como fazemos e o que fazemos antes de criticar terceiros.
Se exigimos a outros coragem e acções, temos primeiro de dar o exemplo, senão pouco vale.
Por exemplo: em vez do impessoal "anónimo", deviam identificar-se com o 1º. e último nome(MESMO!).
Depois, quamdo considerarem que fazemos pouco, não critiquem, mostrem como se FAZ ou façam. Assim não perdemos tempo.
Caros amigos.
ResponderEliminarAquilo que poderíamos por denominar de "Movimento pela Invicta" inconscientemente está a nascer.
O facto de podermos e devermos, nas próximas eleições, fazer algo (boicotar, votar em branco, votar X, etc), começa a alastrar e seguramente ganhará muitos adeptos, desde que o facto seja publicitado, mesmo pelos blogs.
Mas o embrião deste movimento tem de passar por uma petição assente em bases com um programa bem delineado e dar a conhecer entre blogs e figuras da cidade.
Há figuras do Porto que, tenho quase a certeza,que aderirão. Há sempre alguém esperando que haja um que dê o primeiro passo.
Figuras já aqui faladas como Rui Moreira, Pedro Baptista, Júlio Magalhães, Pôncio Monteiro, Manuela Aguiar, etc.etc.
É só dar-lhes a conhecer um manifesto que se empenharão neste movimento de cidadãos.