Os meios de comunicação das sociedades ocidentais democráticas podem ser (e são) demagógicos e alienantes, mas ninguém os pode acusar de não produzirem toneladas de programas e documentários sobre a natureza e os efeitos perniciosos que a acção do homem exerce sobre ela.
Paradoxalmente, à medida que o conhecimento aumenta, as pessoas menos interessadas se mostram em relação ao assunto. Os partidos ou movimentos ecológicos, são vistos pela maioria da opinião pública como organizações de idealistas adolescentes, que não são para levar muito a sério.
Podem-nos acusar de tudo, mas nessa matéria (de seriedade), encontram-se a anos luz de avanço, em relação aos partidos tracionais, de direita e de esquerda, que continuam convencidos da incompatibilidade entre progresso e sustentabilidade ecológica. Neste capítulo, os partidos do poder, parecem-se com aqueles simpáticos animais a quem costumava colocar-se umas palas nos olhos mas que são muito mais inteligentes do que quem os caluniou e lhes deu nome.
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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...