A propósito deste e deste posts de um inefável bloguista cá da paróquia, com sintomas evidentes e graves duma doença muito em voga entre os serventuários do centralismo -a portofobia-, publiquei (espero eu) lá na coisa o seguinte comentário:
"Para começar, o "Diário de Lisboa" já existiu e ainda há bem pouco tempo existia uma publicação chamada "A capital" e não há memória de alguém se ter incomodado com isso no Porto. Aliás, com fecho contemporâneo ao da "A capital" foi o "Comércio do Porto" e também não me lembro de alguém se ter incomodado com tal título em Lisboa. Enfim, as insuficiências intelectuais, os preconceitos e os complexos de inferioridade de alguns "blogueiros" já fazem parte da paisagem cibernética há muito. É a vida, temos que conviver urbanamente e democraticamente com isso. Não é uma questão de falta de chá: o que falta mesmo é lastro. E esse só se ganha com o passar do tempo.
Vá lá, alguma coisa sobre a Ryanair, mesmo com assinalável atraso e após "motor de arranque". Mais vale tarde do que nunca.
Só mais uma informação: O grupo Lena não prepara o lançamento do semanário "Grande Porto". Já o lançou. Foi publicado ontem o 1º número. E embora eu tenha algumas críticas pessoais ao modo como o projecto está a ser lançado, no seu editorial leio que é um jornal semanário que se dirige essencialmente ao Grande Porto e priviligiará naturalmente a Região Norte. Não há nada de criticável nisso. É uma iniciativa privada, o dinheiro é deles, fazem o que querem dele. Ponto.
P.S. - se é um facto inquestionável que o Porto não deve nem pode arrogar-se como o exclusivo defensor e representante do "Norte", muito menos podem certos plumitivos de Braga fazer o mesmo em relação ao Minho. A sua influência não chega sequer a Barcelos, muito menos a Guimarães, Viana então já fica noutro continente. Aliás, o Minho não existe, é apenas o nome de um rio, é uma invenção salazarista com objectivos óbvios: criar o divisionismo. As províncias históricas e tradicionais desta região são o Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro. Trofa St. Tirso e S. Romão do Coronado e Felgueiras são tão Minho como Vila Verde, Maximinos ou Darque. Excepto na cabecinha de alguns que sonham um dia subir ao lugar de cacique municipal."
"Para começar, o "Diário de Lisboa" já existiu e ainda há bem pouco tempo existia uma publicação chamada "A capital" e não há memória de alguém se ter incomodado com isso no Porto. Aliás, com fecho contemporâneo ao da "A capital" foi o "Comércio do Porto" e também não me lembro de alguém se ter incomodado com tal título em Lisboa. Enfim, as insuficiências intelectuais, os preconceitos e os complexos de inferioridade de alguns "blogueiros" já fazem parte da paisagem cibernética há muito. É a vida, temos que conviver urbanamente e democraticamente com isso. Não é uma questão de falta de chá: o que falta mesmo é lastro. E esse só se ganha com o passar do tempo.
Vá lá, alguma coisa sobre a Ryanair, mesmo com assinalável atraso e após "motor de arranque". Mais vale tarde do que nunca.
Só mais uma informação: O grupo Lena não prepara o lançamento do semanário "Grande Porto". Já o lançou. Foi publicado ontem o 1º número. E embora eu tenha algumas críticas pessoais ao modo como o projecto está a ser lançado, no seu editorial leio que é um jornal semanário que se dirige essencialmente ao Grande Porto e priviligiará naturalmente a Região Norte. Não há nada de criticável nisso. É uma iniciativa privada, o dinheiro é deles, fazem o que querem dele. Ponto.
P.S. - se é um facto inquestionável que o Porto não deve nem pode arrogar-se como o exclusivo defensor e representante do "Norte", muito menos podem certos plumitivos de Braga fazer o mesmo em relação ao Minho. A sua influência não chega sequer a Barcelos, muito menos a Guimarães, Viana então já fica noutro continente. Aliás, o Minho não existe, é apenas o nome de um rio, é uma invenção salazarista com objectivos óbvios: criar o divisionismo. As províncias históricas e tradicionais desta região são o Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro. Trofa St. Tirso e S. Romão do Coronado e Felgueiras são tão Minho como Vila Verde, Maximinos ou Darque. Excepto na cabecinha de alguns que sonham um dia subir ao lugar de cacique municipal."
Caro António Alves,
ResponderEliminarpara a cara dizer com a careta, esse blogue, onde deixou pertinentes comentários, devia chamar-se Avenida Centralista...
Aquilo é um centralista (de Braga) ao serviço da capital, disfarçado de regionalista, ou então vive um grave problema do foro psiquiátrico.
Para o homem, a sombra de Braga, é o Porto, é um terror!
É improvável que alguém o leve a sério. Mas fez muito bem em tentar ajudá-lo a voltar à normalidade.