31 dezembro, 2015

2016 NOVO



Resultado de imagem para imagens de fim de ano no porto

Que toda a esperança, sensatez, emoção e felicidade, caiam como uma imensa chuva global, para fazer do mundo um sítio melhor para se viver. Anseio sinceramente que as expectativas para 2016 passem depressa a realizações de alegria e bem estar, para todos, principalmente para os que mais precisam.

BOM ANO!

30 dezembro, 2015

Criticar pode ser construir


Resultado de imagem para museu do FCPorto

Tenho duas opiniões antagónicas àcerca da comunicação virtual. Por um lado, permite aos cidadãos de todo o mundo trocarem opiniões sem sequer se conhecerem pessoalmente. Por outro, propicia aos frouxos e pobres de espírito, excelentes oportunidades para - a coberto do anonimato -, destilarem fel acumulado e insultarem, em vez de comentarem seriamente os seus pontos de discórdia. Esta, é uma das razões por que prefiro expressar-me no blogue e abdicar de maior visibilidade nas redes sociais como o Facebook onde os comentários são bem mais imoderados e impessoais. Só o tempo que ia perder a eliminar essa peçonha chamada anónimos, justifica a opção de me ficar pelo blogue. Prefiro assim. 

Costumo acompanhar, e por vezes comentar, na blogosfera portista, que é o mesmo que dizer que conheço a angústia por que estão actualmente a passar. Mesmo aqueles que, com louvável contenção, preferem esconder o que lhes vai na alma a criticar o FCPorto, a sua estrutura directiva, o seu presidente, ou o seu treinador. Pensam talvez que essa postura lhes confere um ascendente de amor clubista superior aos que dizem o que pensam.

Em Portugal, a crítica é ainda vista como uma coisa perniciosa, quase profana, um manifesto do mal. Ainda me lembro, com muita saudade, de uma espécie em vias de extinção (ou mesmo já extinta) chamada críticos de televisão que muito contribuíram para ensinar os espectadores  a avaliar mais a substância e a dispensar o fútil. Estou-me a recordar de um chamado Mário Castrim, que nos anos 70 assinava uma rúbrica no Diário de Lisboa, dedicada aos conteúdos de televisão. Hoje, se ainda fosse vivo, faria corar de vergonha os produtores de tv da actualidade. Os Big Brothers e os Dias Seguintes iam cedo à falência, mas o público passava a ter outro tipo de exigências...

Bem, mas vamos ao que interessa. Como é possível ficar indiferente ao FCPorto da actualidade e ao seu Presidente? Como é possível continuar a confiar num homem que já não é o mesmo? Os tempos mudaram, é verdade. Não podemos pedir que os métodos de acção de Pinto da Costa de hoje sejam os mesmos do passado, como sempre se impunha quando queria fazer ouvir a sua voz. Mas deixar de ter voz, ou falar de banalidades, não parece ser a melhor adaptação aos novos tempos.

Hoje o FCPorto tem uma "ferramenta" poderosa que outrora nunca teve, ao contrário dos clubes do regime que sempre foram privilegiados pelos media privados e do Estado, e contudo não tem sabido usá-la para defender os seus interesses legítimos. Tem o Porto Canal, mas Pinto da Costa raramente lá vai. Chama aos estúdios alguns autarcas do Norte e despreza o da própria cidade, apesar da amizade entre Pinto da Costa e Rui Moreira. Mas que raio de amizade será esta? Do tipo vai-vem, como a que parece ter com o presidente do Marítimo?

Ao contrário de outrora, o FCPorto de hoje promove jogadores antes de mostrarem o seu valor e de se integrarem no clube. Os jogadores usam o canal para spots publicitários de moda, como Quaresma (caprichoso), e recentemente com Osvaldo, que nem sequer teve ocasião para provar ser uma mais valia para o clube. Estimula-se a vaidade individual, antes da exigência desportiva, e espera-se que os jogadores entendam a mensagem como um sinal de rigor e austeridade. Jogadores e treinador, foram entregues a si próprios. O Presidente hoje já não aparece, como fazia antes, nos momentos chave para os defender da pressão dos media. Quando aparece, chega sempre tarde, para dizer nada. Será falso isto? Haverá algum portista honesto que não concorde com esta descrição? 

Sábado, o treinador Lopetegui vai ter um teste derradeiro, mas Pinto da Costa também... Se falhar, se não vencer em Alvalade, nada estará perdido, mas não deixará de ser um retrocesso de 2 pontos. Nada estará perdido, é verdade... Mas, colocará Pinto da Costa a sua teimosia à frente dos interesses do FCPorto e voltará a reforçar a confiança em Lopetegui?

Falemos claro. Houve épocas, não interessa agora como nem quando, que Pinto da Costa despediu treinadores com o campeonato a decorrer (cinco), sendo que o último foi Paulo Fonseca, portanto não é nada de insólito. A questão que se põe é: terá mesmo o presidente portista confiança nas competências do treinador, ou irá mantê-lo apenas porque acha que não vale a pena arriscar noutra pessoa? O momento, não é o ideal para ir ao mercado, mas então porque não o fez com calma no início da época passada e foi buscar Lopetegui cujo currículo era pouco mais que o de seleccionador dos Sub-19, 20 e 21 de Espanha?  Não foi uma aposta de risco? Portanto, corremos riscos na pré-época e agora tememos fazê-lo com Lopetegui a revelar óbvias dificuldades nos momentos decisivos? O risco é dele, é certo, mas isso para os portistas pode significar mais uma época sem ganhar nada, mas também o fim da confiança em Pinto da Costa...

Falemos mais claro ainda. Nada me move contra Lopetegui, até simpatizo com ele. Já o apoiei muitas vezes, mas nada é perene, porque antes do mais,  move-me tudo a favor do FCPorto. Não quero ver o nosso clube transformado num museu passadista, nem muito menos num palco de vaidades e oportunismos. Quero continuar a ver o FCPorto como um grande clube de futebol que é, de grandes jogadores, com ALMA e ALEGRIA, e não esta amostra tristonha que vemos agora. 

Lamento deixar no ar uma ideia demasiado negativa, mas tenho poucas expectativas na manutenção do primeiro lugar no Campeonato. Não vejo solidez, constância, força anímica, nem qualidade que me convençam. Estou apenas a traduzir com honestidade aquilo que os meus olhos vêem desta nossa equipa.

Mas, nada é impossível. Mais do que uma victória em Alvalade, interessa-me saber se equipa e treinador terão estaleca para manter a fasquia alta para o que resta das competições em curso.

PS-Nada do que está aqui escrito ensombra o muito de bom que Pinto da Costa trouxe ao clube. Há um tempo para tudo. Se as capacidades estão intactas, os méritos têm de ser traduzidos em acções. Se essas acções não têm a mesma objectividade, se ignoram sócios e apoiantes, é porque chegou o tempo de parar e dar o lugar a outros. O arquivo registará o passado e só ficará imune a desvios se houver a modéstia de reconhecer que o nosso tempo passou.


29 dezembro, 2015

FCPorto aburguesado, 1 - Marítimo, 3

Tello: um dos piores em campo, a par de Marcano
Ponto 1º:
Quando é o próprio Presidente a desvalorizar uma prova em que o seu clube participa, quem é que vai valorizá-la?

Ponto 2º:
Quando a confiança dos adeptos assenta numa espécie de fé beata e não na força mental da equipa e na qualidade técnica do treinador e dos jogadores, não há confiança que resista.

Ponto 3º:
Quando o Presidente dá proridade aos contratos milionários e aos museus, esquece a produção da equipa principal e reforça a confiança num treinador que já deu provas de não ter unhas para um clube como o FCPorto do "passado" recente, os resultados não podem ser outros que não estes. Nem sempre se aplicam as mesmas regras para casos diferentes...

Ponto 4º:
Quando se perde um jogo em casa com uma equipa como o Marítimo na véspera de um jogo importante para a manutenção do 1º. lugar do Campeonato a disputar na casa do adversário, é pouco expectável que a moral para esse jogo seja a melhor.

Nota:
Lamento que as prestações de jovens jogadores como o André Silva, Victor Garcia e Sérgio Oliveira, que até nem jogaram mal, tenha sido manchada por uma defesa de papel.  

28 dezembro, 2015

As 7 virtudes imortais do meu FCPorto

Preferia ver estes sorrisos no fim da época

Antes de mais, reitero aos amigos e leitores do Renovar o Porto os meus votos de boas festas e de um Bom Ano 2016, esperando que o Natal tenha sido bem passado e em óptima companhia.

Ainda 2015 não terminou e o FCPorto decidiu dar uma excelente prenda à comunidade portista e a Pinto da Costa (que fez ontem 78 felizes anos), com o anúncio de um contrato de direitos televisivos com a PT/Altice no valor de 457,5 milhões de euros. É sem dúvida uma boa notícia, levando em conta a actual situação do país e a necessidade de angariar verbas para os desafios e compromissos assumidos pelo FCPorto para um período de 12 anos. 

Há no entanto uma dúvida, que devia ser esclarecida quanto antes, que é saber se  a partir de Janeiro do próximo ano, os clientes da NOS deixarão de ter acesso ao Porto Canal e aos conteúdos desportivos. Sinceramente, não sei se isto vai ser assim e se é legalmente aceitável do ponto de vista contratual entre operador e cliente, mas se não é, então pode ter-se aberto aqui um precedente. No meu caso, por exemplo, sempre preferi a oferta da NOS, por conter um pequeno leque de canais mais interessantes que a MEO, não obstante a maioria serem praticamentes iguais. "Obrigarem" os portistas a mudar de operadora para verem o canal, é tudo, menos correcto. Veremos,  entretanto o que vai acontecer.

Sendo o negócio importante para o clube, não deixo contudo de manter alguma apreensão com a realidade que são os resultados desportivos. Chegamos ao primeiro lugar da Liga mesmo no fim da primeira volta (vale mais tarde que nunca, já sei) a um ponto de avanço do 2º classificado, o Sporting, com quem jogaremos, por ironia, no início da segunda fase fora de casa. A questão que me coloco, e coloco também aos leitores, é a seguinte: estamos confiantes, ou temos de estar confiantes?

A resposta que a mim me cabe dar e que apresentarei a seguir, é ao mesmo tempo um desafio às dúvidas que certamente nos invadem, a resposta dos leitores, caberá naturalmente a cada um.

Uma coisa vos garanto, se o FCPorto fôr a Alvalade e sair de lá com os 3 pontos, ficarei muito contente, mesmo que a exibição não convença, mas pessoalmente preferia que saísse com uma victória convincente. Para que tal possa acontecer, será preciso estarem reunidas certas condições. Vamos a elas:
  1. Concentração do 1º ao último segundo de jogo, e tempo de descontos
  2. Força física e psicológica (preferencialmente)
  3. Assertividade e concentração nos passes, remates e desmarcações
  4. Marcação alta com tempos de pressão correctos (*)
  5. Velocidade de execução
  6. Lateralizar ou atrasar o jogo q.b., só e apenas para reorganizar os ataques
  7. Ter calma, sem nunca a confundir com lentidão 
(*) Chegar à bola antes de o adversário a controlar

Eis aqui uma sinopse de itens capazes de fazer a diferença entre estar confiante e ter de estar confiante. A primeira, implicará cumprir restritamente as 7 virtudes acima citadas, para a segunda, é simples, é como jogar no Euromilhões e confiar que a sorte nos proteja.

Teremos nós equipa para num só jogo reunir essas virtudes?

23 dezembro, 2015

22 dezembro, 2015

A geringonça ainda vai no adro

PAULA FERREIRA
Não basta anunciar que se vende um banco, praticamente em ruína, por essa ser a solução que melhor defende o interesse nacional. Quando se vende um banco por 150 milhões de euros e se entra com 2 mil milhões para guardar os seus ativos tóxicos - aquilo que ninguém quer, aquilo que contamina - é preciso explicar aos cidadãos a opção. E em detalhe.
Não é a primeira vez, em poucos anos, que os portugueses são chamados a pagar os erros de gestão da banca nacional. Banca privada, dirigida por gestores privados bem pagos. Muitos dos ativos que ficaram no Banif "mau" (o filme repete-se) são o resultado de crédito concedido, sem o mínimo critério de exigência, e corporizado por imóveis altamente desvalorizados. Algum gestor assume essa responsabilidade?
As pessoas, as mesmas de sempre, agora chamadas a entrar com dois mil milhões de euros, não entendem e perguntam com toda a legitimidade: "Por que raio não deixam os bancos ir à falência?" Ao longo de seis anos, entre 2008 e 2014, os portugueses contribuíram com quase 20 mil milhões de euros para suster instituições bancárias. A troco de quê? Da estabilidade financeira, dizem-nos. Algo pouco concreto. Real, bem real, foi aquilo que sentimos. Mais impostos, mais e mais austeridade. Disseram-nos: era preciso cortar salários, apoios sociais, subsídio de férias e de Natal. A nossa vida piorou. E afinal não andávamos a gastar acima das nossas possibilidades. Outros andariam. O povo português, isso sim, anda a pagar (por erros que não comete) acima das suas possibilidades.
Valerá a pena? Temo que não. Já vão quatro. Primeiro foi o BPN, depois o BPP, o BES e agora o Banif. Fica por aqui cortejo fúnebre da nossa desgraçada banca? As autoridades fiscalizadoras, reguladoras, as altas figuras do Estado nunca falaram com clareza aos portugueses. Pelo contrário. Até fomentaram o engano. Antes da derrocada do BES, o Banco de Portugal autorizou um aumento de capital, conduzindo os pequenos acionistas do banco para um beco sem saída. Na madrugada de ontem, ficámos a saber mais do rigor de quem regula o nosso sistema bancário. O caso Banif deveria ter sido atacado há um ano! Em vez disso, foi escondido: comprometia a saída limpa do plano de resgate. Não comprometeu, mas que benefícios trouxe esse jogo de sombras, esse silêncio cúmplice? O problema irrompe, agora, em todo o seu esplendor.
Havia eleições à porta, e isso, pelos vistos, tinha muita força. Tal como nos mentiram com a fábula da sobretaxa, também nos enganaram com o Banif. Temos muitas razões para desconfiar - e a geringonça ainda vai no adro.
Nota de RoP: é esta pouca vergonha que faz com que muita gente não acredite na Democracia. A questão é que, como sempre venho dizendo, a Democracia não é nada disto. 
Os políticos, tanto quiseram anarquizar as liberdades, que hoje transformaram o povo refém dessas pseudo liberdades. Uma Democracia com leis meramente decorativas é uma autêntica mina para os poderosos, um verdadeiro atentado às Liberdades e a porta perfeita para a Ditadura. E quem se fica a rir  são os Ricardos Salgados e Carlos Costas desta vida. Assim, é fácil enriquecer. A cadeia é o único lugar onde deviam curtir a  sua sabedoria.  




21 dezembro, 2015

O Pinto da Costa de ontem, e de hoje



Havia uma característica na acção de Pinto da Costa que, não sendo consensualmente simpática na opinião pública geral, continha aspectos muito positivos quando usada em defesa do FCPorto. Para a grande maioria dos portistas, a sua ironia, mordaz e provocante, encaixava como luva no cinismo conspirativo dos representantes dos clubes da segunda circular que, impotentes, mas cientes dos efeitos desse estilo aguerrido [dentro e fora do balneário], não descansaram enquanto não engendraram forma de o conotar como uma espécie de Al Capone do futebol português.

A Justiça Civil e o Tribunal Arbitral da UEFA, absolveram-no, apesar do vácuo das acusações que lhe eram imputadas pela (essa sim) pervertida justiça desportiva nacional, sintonizada com o coro dos media centralistas. Foi a maior sacanagem que vi fazerem a um dirigente de clube em toda a minha vida. Como portuense e portista, nunca me irei esquecer dos autores e das fontes desse atentado consentido à dignidade humana, apenas movido pela inveja. Por isso, e por muito mais, nunca apoiarei qualquer causa em que estejam envolvidos clubes de Lisboa, nem com eles me solidarizarei desportivamente, mesmo que sejam os únicos a representar o país. Se eles se esqueceram de respeitar o clube com o nome da terra que deu nome a Portugal, porque não hei-de eu esquecer-me que existem? Adiante.

Na realidade, a característica beligerante e de humor negro de Pinto da Costa não morreu, nem nunca morrerá, porque lhe está na génese, mas foi sem dúvida quebrada, e já não é ambivalente, como era. Os tempos mudaram. Agora, as suas declarações assemelham-se a breves atestados pessoais de utilidade social, quase sempre frívolos e tardios.  O seu jeito beligerante e jocoso, está lá, mas já não intimida os adversários e inimigos que o odeiam, porque inconscientemente redireccionou-o para os adeptos. Notemos. 

Quando interrogado das razões por que Lopetegui não lançou ainda o André Silva respondeu:

Já vi o André Silva em acção muitas vezes e quem quiser fazer uns quilómetros para se deslocar ao Estádio de Pedroso, também pode ver. Tenho a certeza de que é mais um jovem que chegará à equipa principal, assim que o treinador entenda que é momento de o fazer. 

Aparentemente, Pinto da Costa deu uma resposta inofensiva, descontando a impertinência habitual da pergunta dos jornalistas. Mas, será que Pinto da Costa acha mesmo que aos portistas só basta quererem fazer uns quilómetros para ver o André Silva jogar? Estará assim tão distante do país e da região em que vive para dar uma resposta destas? Estará já a confundir os destinatários dos seus recados? Não teria bastado sugerir a visão dos jogos da equipa B, no Porto Canal? Ou será que já não se lembra que o Porto Canal existe? Lembra certamente. E já agora, pergunto eu: não bastaria e ficaria mais económico ao Presidente do FCPorto deslocar-se de vez em quando aos estúdios do Porto Canal para comunicar com os adeptos sobre as questões que os apoquentam? Falar das suas relações com Rui Moreira e explicar por que é que ainda não o convidou o seu amigo para ir ao Porto Canal? Os sócios, terão só obrigações? De pagar cotas e mais nada? 

Como portista, não estou a gostar mesmo nada destes desvios temperamentais do presidente do FCPorto. Que o faça com os nossos adversários, não connôsco que não o merecemos. Que acabe com a bajulice serôdia de andar constantemente a convidar as tias e os tios da capital para darem entrevistas fúteis, de gente, e para gente fútil. Nós não precisamos de Lisboa para nada, só precisamos que nos respeitem e tratem sem discriminações de qualquer ordem. Além de mais, escolheu muito mal o timing para "apoiar" Lopetegui. Não me parece sério que queira colher os loiros da subida ao pódio da 1ª Liga, quando não abriu a boca para defender o treinador quando ele mais precisava.

Não sou um fã do tipo de futebol de Lopetegui, mas acho que o Homem não tem sido apoiado e defendido publicamente pelo presidente como devia. Só por isso, gostava que Lopetegui fosse feliz. O mérito seria só dele e dos jogadores. E se Pinto da Costa continuar neste registo de arrogância e distanciamento com quem sempre o apoiou, terei todo o direito de lhe fazer o mesmo.


16 dezembro, 2015

A via "secreta" do actual FCPorto pode potenciar o boato

Promovido a Presidente da Comissão
Europeia
sem se compreender porquê

Nunca vi (li) com bom olhos as sociedades secretas, ou confrarias esotéricas. Da maçonaria ao rosacrucianismo já muito se escreveu. Muito, não será bem assim, porque, quer os jornais, quer as televisões nacionais, têm dedicado muito pouco tempo e espaço a esses assuntos. São tabu...

Por esses motivos, sugiro a quem nunca tenha ouvido falar destes temas a comprar uns livrinhos, agora no Natal, para terem uma ideia do que estou a falar. Aviso, no entanto o leitor, que não vai chegar a resultados concludentes. Como quase todas estas sociedades giram à volta de factores comuns escusos, desde nascerem de status sociais elitistas, poderosos e enigmáticos, é improvável que a opinião final seja esclarecedora. Por essa mesma razão, acho que não devemos desprezá-las.

Sou céptico com o secretismo. Só em casos excepcionais - como negócios, vida íntima pessoal de amigos e familiares -, o valorizo. Se, e quando, se trata do interesse público, acho que é a transparência que deve fazer escola.

Nos últimos dias venho insistindo no tema Futebol Clube do Porto, versus, Pinto da Costa/SAD, e na remissão ao silêncio a que se submeteram. A isto chama-se opacidade e soberba. Como diz Pedro Marques Lopes, para um portista, o brasão abençoado  só pode ser ultrapassado pela família e nada mais. Gostar de um clube - e o FCPorto é o único com nome de Portugal -, é antes de mais, querer o melhor para ele. Escusado será dizer que tal pressupõe ser bem gerido em todos os sentidos. Que vença, realize capital, que comunique com os seus apoiantes e saiba bater-se contra as discriminações do centralismo. Mas, gostar do FCPorto não é ficar refém da gratidão devida ao seu grande timoneiro, nem remeter a nossa opinião a um secretismo estéril que pode conduzí-lo à decadência. Há momentos para a contenção e tolerância, e momentos para dizer basta. Corroborar com uma administração/presidência inerte, hermética, do tipo das que citei, é pactuar com conjecturas, e as conjecturas podem indiciar coisas más.

Falando de secretismo e conjecturas (e do FCPorto), há um clube secreto, que não é de futebol, nem tão pouco desportivo, mas que devia fazer-nos pensar seriamente. Chama-se "Clube de Bilderberg". Não foi fundado exactamente por boas razões. Suspeita-se... É secreto, e isso já diz quase tudo. É constituído pelas pessoas mais poderosas do mundo da finança, da economia, da política, e do grande empresariado. Sem querer entrar em detalhes, o seu conhecimento talvez nos ajude um pouco a compreender a ascenção meteórica de Durão Barroso a Presidente da Comissão Europeia... Será verdade, será mentira? Estarei eu também a especular? Escolham. É o segredo, meus caros! O segredo é elástico, estica para o lado que nos der mais jeito e ninguém se pode ofender por isso. 

Por isso, não acredito na bondade de organizações ocultas, porque são inconciliáveis com a Democracia. A sua existência, o seu poder de influenciar, são a prova acabada do cepticismo que aqui tenho evidenciado com a autenticidade deste regime. Chamem-lhe tudo, menos democrático.

15 dezembro, 2015

Refrescando opiniões de um passado recente


A memória dos homens é curta. É importante tonificá-la de vez em quando. Fui descobrir este post, publicado aqui em 01 de Fevereiro de 2014, de minha autoria, sobre o Porto Canal. Dos programas que citei e classifiquei positivamente, sobram "Os Caminhos da História", de Joel Cleto. 
Aquele que considerava mais interessante para a nossa região, o "Pólo Norte" com David Pontes, Manuel Carvalho e o vice-reitor da Universidade do Minho, acabou abruptamente e, como vem sendo um hábito (péssimo) no Porto Canal, sem qualquer explicação para espectadores... O Pena Capital, que não sendo inicialmente nada de especial, era sério e ao mesmo tempo divertido, foi mudando os convidados, até que se evaporou. Resta o Valter Hugo Mãe, o Territórios e o Mentes que Brilham. Há ainda o Consultório que tem algum interesse público, mas o resto são gravações destes e de outros programas de qualidade inferior. Gravações exaustivas que só com esforço se conseguem rever.
De resto, continuamos sem compreender como é que um Canal do Porto, que se diz defensor das regiões e do Porto, não convive bem com o seu Presidente da Câmara, e acha que não tem de explicar aos portuenses porquê. Talvez haja alguma confusão na ideia que fazem de um veículo de comunicação...Talvez seja natural que a opção apelativa venha de gente da Bola e dos Records, e Rui Moreira apenas o amigo "dispensável". Talvez.

O problema do PortoCanal, será o Porto ?

(De Rui Valente, http://renovaroporto.blogspot.ch/)
Porto Canal - Homepage
Espero um dia vir a mudar de opinião se a interrogação em título não chegar a confirmar-se, mas receio que o Porto e o Norte poucas vantagens cheguem a retirar por disporem de um canal de televisão. Quando digo vantagens, refiro-me naturalmente para a população e não tanto para ao lado económico e financeiro da empresa, ainda que esse seja também um aspecto importante. 

Apesar de bastante decepcionado com o rumo difuso e algo paradoxal que o Porto Canal parece estar a seguir, não cometerei a injustiça de afirmar que tudo o que até agora foi feito é mau. O que digo e repito, é que sou contra a política do engodo de entreter os espectadores com doses maciças de repetições de programas de entretenimento de gosto duvidoso sem haver o cuidado de os informar. 

Já tive oportunidade de elogiar alguns programas de qualidade, seja no âmbito generalista, seja na área do desporto/clube, embora sem nada de verdadeiramente original, diga-se. Joel Cleto e o seu "Caminhos da História", culturalmente falando, é o meu preferido. Segue-se o painel de debate político "Pólo Norte" e a um nível inferior, mas bem humorado, o "Pena Capital". No que concerne o FCPorto, há coisas interessantes, mas é flagrante a falta de um programa de debate sobre assuntos relacionados com o futebol, entre os quais um que denuncie as intermináveis deturpações e arbitrariedades veículadas pelas 3 estações centralistas e os seus múltiplos canais derivados.

Não me interpretem mal, não quero, nem nada que se pareça, uma réplica do lixo que se faz em Lisboa. Nem por sombras. O que gostaria  mesmo, é que o Porto Canal, realizasse programas que monstrassem ao país que muito do que se faz em Lisboa nessa matéria, é isso mesmo: lixo e fanatismo. 

Pelos vistos, não é essa a opinião da direcção do Porto Canal. É outra, bem mais soft, tenrinha, que passa por ignorar, permitir a proliferação do veneno difundido pela comunicação social centralista e deixar que ele se instale na opinião pública sem qualquer tipo de desmentido, talvez na vã esperança que o Portugal profundo compreenda o sentido de tamanha permissividade. Pura ilusão. Por mais que a direcção do Canal (e do FCPorto) procure ignorar as ofensivas centralistas, não se livram de deixar no ar - e na cabeça de muita gente - a ideia de que se cala, é porque consente, com a agravante de manter acesa a convicção que o Processo Apito Dourado até valeu a pena e que Pinto da Costa terá sido "mal" absolvido... Infelizmente, os portugueses ainda não atingiram um patamar de maturidade cívica suficientemente elevado para não se deixarem influenciar pelo mau jornalismo. Se assim não fosse, o nosso país não seria seguramente um dos países mais atrasado da Europa, nem teria desperdiçado o 25 de Abril com governantes sem escrúpulos nem competência.

Mas o paradoxo desta "estratégia" vai mais mais além. O Porto Canal parece apostado em defender o Norte imitando Cristo, dando a outra face ao estalo depois de andar a ser esbofeteado todos estes anos de centralismo feroz. Continua a chamar a si, a escancarar as portas a gente da capital que se fartou de denegrir a imagem do FCPorto, do seu Presidente e da própria cidade (João Malheiro, António Sala, a "feiticeira" Maya, Carlos Barbosa e todo um rol imenso de gente insignificante que o Norte está cansado de conhecer por força da imposição monopolista do centralismo.

Já me perguntei o que terá levado a direcção do Porto Canal a pensar que estas pessoas fazem falta ao Norte, ou o que delas espera para ajudar os nortenhos a livrarem-se da chaga neocolonialista lisboeta, que é a sua terra... Pensar que essa gente é alheia ao fenómeno centralista é passar um atestado de imbecilidade aos nortenhos e a si próprios. Aliás, pergunto: que pensará Pinto da Costa sobre este assunto? Será que ele sabe o rumo que o canal está a levar? Será que ele vê mesmo o Porto Canal e é cúmplice desta estratégia suicida? Se vê, e gosta, então já não sei o que pensar, nem que explicação dar a tamanho fenómeno. A não ser que de repente um forte surto de sado-masoquismo tenha assolado a nossa região, e se calhar até eu fui contaminado, e ainda não dei por isso...

PS-Nem de propósito. No momento em que acabei de publicar este post, soube que, mais uma vez, o Norte foi prejudicado nos fundos do novo Quadro de Apoio, e que Lisboa, a região mais beneficiada do país, vai receber mais dinheiro. É assim. Eles perderam-nos o respeito. Agora, digam que Rui Moreira não tinha razão de desconfiar...

14 dezembro, 2015

Este, não é o FCPorto do Pinto da Costa que conhecemos

Acabou. Pela parte que me diz respeito, o prazo de tolerância com a SAD portista, incluindo o presidente Pinto da Costa, esgotou-se. Não acredito na fé pela fé, nem me sinto menos portista por me recusar expressar o meu afecto ao FCPorto sem clarividência, ou com estados de consciência alucinantes. 

Já é a segunda vez que prevejo as reacções de Pinto da Costa quando os problemas se aproximam da efervescência, e adivinho a resposta: fala tarde e não diz nada. Por isso, não quero mais perder tempo a proteger a actual estrutura directiva, incluindo equipa técnica e jogadores. O FCPorto está acima de tudo, esse é que deve ser defendido. Faça Pinto da Costa agora o que fizer, já vem tarde, já acabou com a confiança de muitos portistas na manutenção dos êxitos a que foram habituados e para os quais, ele muito contribuiu. Estou a falar no passado, claro, no Pinto da Costa líder de um clube que está acima de todos e dele próprio: o FCPorto. Só com a diferença que, há poucos anos atrás, ele e o clube, funcionavam como um só. E tanta era a identificação entre um e outro que se confundiam. Era dessa simbiose perfeita que os portistas gostavam. Isso hoje mudou. O FCPorto vai continuar, embora abalado por um presidente que inesperadamente parece ter perdido a noção do seu papel dentro dele.

Não me recordo de ver um FCPorto tão despersonalizado e frágil como o da actualidade, sem que essa descaracterização tivesse sido oportunamente travada. E, se há coisa que me custa aceitar, é ter de dar razão àqueles que nunca dela precisaram para denegrir a imagem do nosso clube e do próprio Presidente, dentro e fora de portas.  Hoje, eles agradecem a nova postura de Pinto da Costa, porque foi ele mesmo quem lhes facultou as condições ideais para achincalharem o nosso clube e o futebol praticado sem precisarem de inventar. Hoje, até se dão ao luxo de comentarem sem mentir... Graças ao silêncio estúpido da SAD e do Presidente.

Se associarmos a esta realidade a presença na festa da entrega dos Dragões de Ouro de indivíduos que vivem há anos a denegrir a imagem do FCPorto e do próprio Pinto da Costa, a cereja no topo do bolo da irracionalidade é perfeita.

Nestas condições, não há garra que resista ao descalabro. A menos que, algo de inesperado e tremendamente eficaz aconteça. 

13 dezembro, 2015

O FCPorto e os comentadores do Porto Canal

Se há coisa que me faz trepar pelas paredes é a incapacidade de alguns para analisarem as coisas com frontalidade. Não se trata aqui de facciosismo, de considerar apenas correctas as opiniões que correspondem às nossas, e incorrectas as opostas. Trata-se de olhar para as situações concretas e de as apreciar, ou não, com a mesma naturalidade com que saboreamos os alimentos, independentemente dos gostos de cada qual. Há quem goste mais da carne bem passada e quem a prefira meia crua, agora o que ninguém gosta é de carne dura como a sola de um sapato.

Não sendo de comida, mas de futebol o que estou a falar, faz-me grande confusão que os comentadores habituais dos jogos do FCPorto, no Porto Canal,  sejam tão parcimoniosos nas avaliações que fazem aos jogos do nosso clube. Raramente assumem sem papas na língua, os maus jogos e o futebol intermitente praticado pela equipa de Lopetegui. Percebo que estando a trabalhar, ou a receber qualquer avença do clube, haja alguma contenção, que não se sintam à vontade para dizerem o que pensam, mas usar um vocabulário eivado de elogios quando a equipa joga francamente mal, nem é sério, nem pedagógico. 

Como não acredito que tais comentadores não percebam de futebol (um deles até já foi jogador do FCPorto), só posso concluir que a parcimónia seja a razão causa efeito do receio de retaliações se disserem exactamente o que pensam. A avaliar pela política de comunicação levada a cabo pela SAD portista, omissa e sobranceira (para dizer ditatorial), não me espanta nada que o medo esteja instalado também dentro do Porto Canal, como está aliás no próprio país. Sinais dos tempos, ou resíduos secundários das más políticas conservadoras?

Uma coisa é certa: goste, ou não, Pinto da Costa vai ter mesmo de sair da toca do silêncio em que se refugiou, caso não queira que lhe aconteça a ele a mesma carinhosa recepção que uns adeptos menos dados a finesses, dedicaram a Lopetegui, mal chegou a Pedras Rubras. É só uma questão de tempo. Ainda há pouco ninguém questionava a liderança de Pinto da Costa, agora já há quem duvide das suas actuais aptidões. Eu também já a questiono, e não a escondo. Lamento-o, porque gostava que quando saísse do clube usasse a porta grande. Mas ele parece querer ser empurrado.

12 dezembro, 2015

Barcelona, 1 - FCPorto, 2



Sei bem que o FCPorto também tem as modalidades, não obstante a importância do futebol sénior que é a sua fonte principal de receitas. Como tal, considero da maior justiça relevar o trabalho da equipa técnica e dos jogadores que, tal como no andebol, se têm portado com autênticos profissionais. Diria mesmo, melhor que certos profissionais. Por isso, parabéns ao Hóquei em Patins!  

11 dezembro, 2015

Dias quentes se adivinham no FCPorto

Não escondo que a situação actual do FCPorto me preocupa. Frequentemente, sinto vontade de repisar o assunto, tantas vezes quantas as necessárias, para conseguir arrancar uma resposta que explique o que se está a passar. Mas logo mudo de ideias, porque já percebi que Pinto da Costa está mais empenhado em dar razão aos seus inimigos, confirmando tudo o que de mal fizeram e disseram a seu respeito, do que ouvir as vozes de quem o apoiou durante tantos anos e gosta verdadeiramente do clube: os portistas. 

Pensando melhor, suspeito que subitamente os seus inimigos deixaram de o ser, para passarem ao estatuto de amigos... Nunca imaginei foi que um dia os Dragões de Ouro pudessem ser conspurcados nas mãos de uns reles directores de Bolas e Records. Os inimigos agora devem ser outros, talvez os portistas, não sei. Quem sabe? Cuidado portanto, caros adeptos, sócios e atletas do FCPorto! Pensem duas vezes, antes de receberem um Dragão de Ouro, porque agora os troféus podem ser uma desonra...  

Por isso mesmo, e porque não pertenço à família dos fanáticos, nem fã de afectos masoquistas, não tenciono entregar os pontos deixando sossegado o presidente portista no silêncio do seu trono imaginário, como se de um rei se tratasse. Passarei a estar mais atento a eventuais apadrinhamentos nas escolhas dos colaboradores e na futura programação do Porto Canal. Serei muito crítico se a vulgaridade continuar a ser a imagem de marca da casa. Começarei a interessar-me pela origem e o destino dos investimentos, e a confrontá-los com os resultados...

A gestão do FCPorto em termos de comunicação é pouco mais que péssima. O Porto Canal assemelha-se a um négócio de vão de escada em modo de auto-gestão e o seu Director Geral parece trabalhar em regime part-time, tão evidente é a ausência de programação, e dele próprio. Aparece às segundas feiras para assinar o ponto e mostrar que existe, para logo depois deaparecer. O resto da semana deve andar empenhadíssimo a coleccionar cassetes para encher o canal de chouriços. Deu uma entrevista a esse jornal popularíssimo que é o Diário Económico  [que todos os portistas lêem] onde anunciava a nova grelha de progamação para meados de Outubro passado, mas afinal fez mal os cálculos, foi preciso Pinto da Costa vir agora emendar (espero) e dizer que fica para Janeiro do próximo ano... Mas, para Júlio Magalhães está tudo bem, as audiências estão a rebentar pelas costuras. Deve ser das delegações que abriu em Lisboa.

Enfim, a avaliar pela amostra e pelo grau de exigência de quem dirige o canal e o clube, não auguro nada de extraordinário da nova grelha de programas do Porto Canal, nem bons tempos para o departamento de futebol profissional do FCPorto. 

Não é só o António Costa e o novo governo que vão ter dias difíceis. Na Senhora da Hora e no Dragão os próximos tempos não vão ser risonhos. Veremos se me engano.  

PORTO ELEITO O MELHOR DESTINO DA EUROPA (E O TERCEIRO MELHOR DO MUNDO)


                  Esta foto de Porto é cortesia do TripAdvisor

O Porto foi considerado pelo internacionalmente conceituado site de viagens TripAdvisor como o melhor destino emergente da Europa e o terceiro melhor do mundo

A classificação foi atribuída depois de somados e analisados os comentários dos leitores.
Numa lista de 10 cidades, a TripAdvisor classificou o Porto à frente de Moscovo, na Rússia, em segundo lugar, e de Brighton, em terceiro. Do top ten consta apenas mais um destino português, o Funchal, na Madeira, que se quedou pela sexta posição.
Já a nível mundial, o Porto ficou apenas atrás de Tulum, no México, e de Cartagena, na Colômbia, suplantando nomes como Nova Deli, na Índia, ou Lima, no Peru.
O TripAdvisor destaca no Porto algumas visitas consideradas obrigatórias. Entre as que recolheram mais opiniões positivas contam-se, por exemplo, a ponte D. Luiz, o Palácio da Bolsa, a Torre dos Clérigos, o Parque da Cidade, a Igreja de São Francisco, o Estádio do Dragão, a Casa da Música, a Sé, o Museu de Serralves, a Capela das Almas o farol do Molhe.
No total, foram mais de 300 as atrações recomendadas pelo site aos turistas que pretendam visitar Invicta. “Passear pelas suas ruas é como viajar através do tempo”, escreveu a TripAdvisor.
A lista das 10 mais cidades emergentes da Europa é consituída por Porto, Moscovo (Rússia), Brighton (Reino Unido), Liverpool (Reino Unido), Granada (Espanha), Funchal, Oia (Grécia), Cracóvia (Polónia), Valência (Espanha) e Colónia (Alemanha).
Já os melhores destinos mundiais são, para a TripAdvisor, os seguintes: Tulum (México), Cartagena (Colômbia), Porto, Gatlinburg (EUA), Moscovo (Rússia), Brighton (Reino Unido), Nova Deli (Índia), Banff (Canadá), Lima (Peru) e Foz do Iguaçu (Brasil)
Nota do RoP:
Que chatice! E eu que pensava que vivia numa aldeia de província, feia e cinzentona, sem o brilho da capital, e seus mui urbanos cidadãos...

10 dezembro, 2015

E agora, Sr. Pinto da Costa?

Infelizmente para mim, e para todos os portistas, no jogo de ontem, prevaleceram os erros de palmatória que receava acontecerem, citados no post anterior. Está provado, a confiança cultiva-se, transmite-se, não se compadece com actos de fé religiosa nem com "ilusões"... O FCPorto perdeu ingloriamente e ficou afastado da Champions. Ponto.

Há quem se conforme com as estratégias do passado e continue a pensar que o presidente do FCPorto ainda é o mesmo e que sabe o que está a fazer. Não é. Hoje, não só vive afastado e indiferente aos adeptos, como não toma as decisões certas no momento certo. Há uns anos a esta parte que se nota alguma dificuldade na adaptação dos processos de gestão antigos - e que tãos bons resultados deram -, com os que a realidade actual exige. Muitas vezes reclamamos coisas como: "os jogadores de hoje não suam a camisola", "o Presidente e a SAD estão aburguesados", sempre admitindo, por força da confiança que Pinto da Costa nos transmitiu durante muitos anos, que podemos estar equivocados, mas não tenhamos ilusões, nós temos razão.  

Vale isto por dizer que continuamos convencidos que, apesar do descalabro de ontem, Pinto da Costa vai manter a confiança em Lopetegui. Este era um hábito enraizado no FCPorto, compreensível, mas que só era rompido quando o treinador não oferecia garantias de se regenerar. Pessoalmente, e pelo que vou conhecendo da personalidade do treinador, Lopetegui não vai mudar. E como Pinto da Costa já não sabe, ou não quer ver essa diferença, corremos o risco de perder tudo pela segunda vez em duas éopocas seguidas.

A espiral de confiança, até hoje, tem sido oscilante, a partir daqui, não vislumbro arte, alma ou engenho, para inverter a situação.

Mas, gostava que nada disto viesse a acontecer.



09 dezembro, 2015

Hoje, espera-se um FCPorto inteligente e raçudo

FCPorto, o tal que a que vermelhada fanfarrona chama clube de bairro... 

Dizer que o FCPorto sofre de bipolaridade talvez seja exagerado e um pouco injusto, se olharmos para a tabela classificativa de todas as competições em que participa. A verdade é que, continua a mostrar alguma vulnerabilidade nos momentos em que podia distanciar-se dos adversários e aumentar a sua margem de conforto. Assim, há um lado em mim que me empurra para a confiança num bom resultado, e um outro que não consegue esquecer-se dos erros de palmatória que equipa e treinador têm cometido.

Posto isto, logo, quando o árbitro apitar para o início do jogo com o Chelsea de Mourinho, os jogadores ficam terminantemente proibidos de:
  • se desconcentrarem...
  • se esquecerem de pressionar alto, e bem...
  • não levantar a cabeça, antes de passar a redondinha...
  • passar a bola, sem olhar bem a quem...
  • abusar dos passes para trás e para o lado...
  • confundir calma com lentidão...
  • não ter medo de rematar...
  • não hesitar em rematar de primeira se pela frente tiverem muitos adversários...
  • baixar os braços...
  • se esquecerem que é o FCPorto que lhes paga...
  • não serem profissionais...
Podem-me dizer que o que acabo de elencar são requisitos de perfeição. Okey, até podem ter razão. Mas, se procurarem a perfeição, podem ter a certeza que a passagem aos oitavos de final não lhes escapa.

Força FCPorto! Somos o clube da cidade liberal. Deixemos as derrotas para os clubes absolutistas da 2ª. circular, e de alguns cobardolas que de vez em quando aqui gostam de destilar o seu ódio de estimação.

07 dezembro, 2015

Do estrangeiro para o Porto, há o reconhecimento. Cá dentro, há só inveja!


O Porto Vintage Quinta do Vesúvio 1994 e o Chryseia Douro DOC 2012 foram incluídos 
na escolha dos 50 melhores vinhos do ano da revista britânica Decanter, uma das mais 
conceituadas revistas de vinhos do mundo.
Há precisamente um ano, dois vinhos da Symington, o Porto Vintage Dow’s 2011 e o Chryseia Douro DOC 2011 (este produzido em parceria com a família Prats) tinham sido escolhidos pela Wine Spectator como os vinhos número 1 e 3 do mundo, respetivamente.
Nesta escolha da revista Decanter foram classificados oito vinhos de Portugal, sete deles oriundos do Douro: cinco Douro DOCs e dois vinhos do Porto.
Apenas vinhos com uma classificação mínima de 95/100 pontos foram considerados pela Decanter, de entre todos os vinhos avaliados pelo seu painel de especialistas ao longo de 2015. O Porto Vintage Quinta do Vesúvio 1994 e o Chryseia Douro DOC 2012 foram assim colocados entre os melhores dos melhores de todo o mundo.
Os Symington são produtores de Vinho do  Porto há cinco gerações desde 1882, mas o seu envolvimento no Vinho do Porto remonta a 1652.
A Prats & Symington nasceu em 1999 de uma parceria entre as famílias Prats e Symington. 

Um Andebol do FCPorto, e à Porto



O plantel de andebol do FCPorto é constituído por jogadores da cantera portista, quase todos jovens, de clubes e origens várias, e por dois guarda-redes simplesmente colossais.

É liderado pelo ex-adjunto de Obradovic, o ex-jogador Ricardo Costa, que está a dar muito boa conta do recado, embora haja ainda  muito caminho a percorrer. Mas factos, são factos: dá gozo ver esta equipa bater-se com clubes mais ricos e experientes da Europa que têm de transpirar muito para os vencer.

A procissão ainda vai no adro, mas encanta ver esta equipa  jogar com tanta qualidade. Viva o andebol do FCPorto!

04 dezembro, 2015

RUI MOREIRA: “SE A TAP QUER DEIXAR O PORTO, O PORTO PODE DEIXAR A TAP”

Image de Rui Moreira: “Se a TAP quer deixar o Porto, o Porto pode deixar a TAP”
RUI MOREIRA
O presidente da Câmara Municipal do Porto disse esta quarta-feira estar atento a eventuais movimentações que podem levar a transportadora aérea TAP a abandonar os voos de longo curso desde o aeroporto Sá Carneiro.

Rui Moreira afirmou ter conhecimento de que tal medida estará para ser colocar em prática. 
E deixou o aviso: “Se a TAP quer deixar o Porto, então o Porto também pode deixar a TAP”.

Citado pelo site Porto.pt, do município, o autarca independente garantiu que outras 
companhias estão interessadas em operar a partir do Sá Carneiro. “Temos a Turkish 
Airlines a apostar no Porto e brevemente a fazer voos diários e temos Madrid e 
Istambul ou Londres”.

Referindo que os voos de longo curso são “muito importantes” para o Porto em termos
de turismo e de negócios, Rui Moreira citou “o exemplo espanhol da Catalunha” e do 
comportamento dos públicos. “Esta região poderá estar, ou não, com a TAP no futuro”, 
advertiu.

Outro futuro

David Pontes
No império da atualidade, reinou ontem o debate do programa do Governo e a apresentação de uma moção de rejeição pela Oposição. A importância política do momento justifica toda a atenção, até porque este é, por definição, o primeiro dia de um novo Governo e, como tal, o princípio de um novo futuro para os portugueses.
O problema é que se a atitude é diferente, a realidade ainda é a mesma, e aí está a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para nos lembrar que a esperança por si só não resolve os problemas e, ainda antes de começar, este Executivo já tem um gigantesco nó para desatar, sob a forma de um défice que nos primeiros nove meses do ano se terá situado em 3,7% do PIB, muito longe dos 2,7% previstos pelo anterior Governo.
Por isso, se o futuro começou ontem, ainda está muito longe de não se parecer irremediavelmente com o passado e, depois de tantos dias de acesa política, fico com vontade de dar uns passos atrás, para lembrar um outro futuro, o de todos nós, numa formulação mais abrangente, aquele que por estes dias é discutido em assembleia alargada, em Paris.
Ali, na Cimeira do Clima, 195 representantes dos vários países tentam fechar um novo acordo para a diminuição da emissão global dos gases de efeito estufa, com o que se espera conseguir diminuir as consequências e a evolução do aquecimento global.
Já soa cansativo repetir os perigos que esperam a nossa casa comum, se não fizermos algo para reduzir drasticamente a utilização de combustíveis fósseis, entre outras medidas. Mas se nos recordarmos do que fizemos desde 1992, altura em que se assinou o Protocolo de Quioto, temos a justa medida de como é necessário repisar argumentos, para que Paris não seja só mais um local para assinar um fracasso.
Também aqui, a atitude cada vez mais conscienciosa da sociedade deveria ajudar a impor um futuro melhor, mas também aqui a economia costuma falar mais alto. A divisão entre os países ricos e pobres mantém-se, os interesses dos países produtores de petróleo não esmorecem e o caso da VW mostrou até onde as empresas podem ir no seu egoísmo. E se, ao contrário do que aconteceu em Quioto, os norte-americanos parecem empenhados na solução, os ecos que vêm dos Estados Unidos mostram o nível de insensibilidade que ainda reina sobre o assunto. Nas hostes republicanas, um dos candidatos, o senador Ted Cruz, tem mesmo marcada uma audição do Senado com o título "Data ou dogma? Promovendo um inquérito aberto sobre a magnitude do impacto humano no clima da Terra". Imaginam-se as conclusões

03 dezembro, 2015

Aves de arribação






RAFAEL BARBOSA
JN
1 Por definição, uma ave de arribação nunca fica muito tempo no mesmo sítio. Não é certo sequer que arribe, num ano, no mesmo local do ano anterior. É um ser egoísta, voga ao sabor de interesses exclusivamente particulares, sem prestar contas, sem preocupações com o impacto que a sua ausência, prolongada ou definitiva, possa ter sobre o ecossistema.
Um perfil zoológico que assenta como uma luva a muitos capitalistas que também protagonizam comportamentos selvagens. É o caso da decisão iminente dos novos donos da TAP sobre o fim dos voos de longo curso a partir do Aeroporto do Porto. Como alertou Rui Moreira, em cima da mesa está a concentração dessas operações em Lisboa, remetendo a aerogare nortenha para o nível de apeadeiro, com as consequências que isso terá no ecossistema dos negócios e do turismo. Não foi preciso esperar muito tempo, como se vê, para comprovar as consequências de transformar uma empresa pública numa empresa privada, ou seja, uma ave doméstica numa ave de arribação. A TAP é agora livre de trocar o estuário do Douro pelo do Tejo. E no futuro pela baía de Guanabara. É essa a natureza das aves e do capital de arribação, alojar-se onde lhes sejam garantidas maiores probabilidades de reprodução. E é também por essa razão que, em muitas sociedades evoluídas que optaram pela economia de mercado, há setores estratégicos que são mantidos na esfera pública, total ou parcialmente. O alerta de Rui Moreira é importante, mas assenta no equívoco de que o consumidor tem escolha. Fazer escala em Frankfurt ou Istambul é uma escolha tão má como fazer escala em Lisboa. Na verdade, nem à TAP devia ser permitido desistir do Porto, nem o Porto se devia dar ao luxo de desistir da TAP.
2 A baía de S. Paio, no estuário do Douro, é um poiso habitual de aves de arribação. Nem todas, no entanto, têm a graciosidade da garça-real, que por ali aparece no inverno. Na margem de Gaia, vão nascer três torres de oito e nove pisos. O projeto inclui nove edifícios, mas é pelos três junto ao rio que a Douro Habitat - empresa de capital de arribação israelita - quer começar. São os que têm melhor vista sobre as garças, o que antecipa lucros fabulosos aos patos-bravos. Uma espécie que gozou da proteção de Luís Filipe Menezes: não só os premiou com o aumento da área de construção e a possibilidade de acrescentarem dois andares a cada torre, como permitiu que ocupem leito de cheia. Decisão que, pasme-se, contou com a autorização da Agência Portuguesa do Ambiente, cuja única preocupação foi garantir que os prejuízos de futuras enchentes do Douro sejam "da exclusiva responsabilidade do requerente". Os patos-bravos também arribaram na Agência do Ambiente. Só pode ser essa a explicação.

02 dezembro, 2015

Refresco para a memória de alguns anónimos vermelhos que gostam muito de visitar-nos

PJ apreende cocaína em carro de ex-funcionário do Benfica!!!

No âmbito da Operação Porta 18, a Polícia Judiciária fez buscas no Estádio da Luz em julho. Foram ainda apreendidos 9,5 quilos de cocaína num carro de um indivíduo que identifica como diretor do departamento de apoio aos jogadores do Benfica.

O Vieira, coitado, não tem nada a ver com o assunto. Era só o motorista dele, enfim, um estranho ...
Gangsters!

Ó MIZÉ MORGADO, COMO É? ANDAS CEGA E SURDA, OU AGORA VAIS PEDIR A REFORMA? 

Tudo bem...Agora alguém saberá explicar por que é que Rui Moreira não vai ao Porto Canal?

01 dezembro, 2015

O FCPorto dos Dragões da Saudade



Em circunstâncias normais podia concordar com a festa dos Dragões de Ouro, no tempo e no espaço em que foi realizada. Acontece, que as circunstâncias normais já não moram no Dragão há mais de duas épocas, se levarmos em consideração o Campeonato ganho com o golo de Kelvin aos 92 minutos de jogo. A essa anormalidade, acrescem algumas mais. A saber: o aburguesamento da SAD portista - a começar pelo próprio Presidente -, as inerentes perdas de protagonismo e influência nos organismos do futebol e a consequente falta de respeito pelo FCPorto. 

Foi pelas circunstâncias serem anormais, por não estarmos propriamente a passar por uma fase de euforia nada indicada a festejos, mas antes a profundas ponderações, que não achei graça nenhuma à oportunidade do evento. Inoportuno no tempo, por ter coincidido com datas de jogos marcados para as duas modalidades (Hóquei em Patins e Andebol), e foi inoportuno no espaço, por esses jogos estarem previamente agendados para disputar no Dragãozinho. Teve sorte a SAD, porque caso os resultados fossem outros, se tivéssemos perdido no hóquei e no andebol (ambos em nossa casa), talvez os adeptos não achassem muita piada. Só que os adeptos continuam toldados com o capital de confiança que Pinto da Costa acumulou merecidamente durante 33 anos, esforçando-se por recusar a ideia de que o seu amado Presidente já nada decide de sua exclusiva iniciativa. Logo, já nada é como dantes, nem na forma, nem nos resultados. Salta aos olhos.

Já me cansa, esta coisa melosa de se procurar conter o que a realidade nos mostra, só para não melindrar algumas almas cuja ideia de portismo mais se assemelha àquela casa que se deixou arder até ao fim por se acreditar na piedade do fogo... Isto é imprudência e excesso de ingenuidade, não é confiança. Mas a verdade é que Pinto da Costa já não é o líder que foi. Ele próprio (e isso é que é grave) parece não se dar conta dessa mudança, nem das consequências que elas podem trazer ao clube.

Vejamos. Com calma, sem alarmismos, nem overdoses de portismo patético. Não saberão os portistas, ou já terão  esquecido, que foi de uma natural reunião realizada por um grupo de sócios que em 1982 Pinto da Costa chegou à presidência do FCPorto? O que terão a dizer aqueles portistas, os tais que se melindram com a crítica construtiva (é disso que falamos), se alguém lhes lembrar que não foi da passividade dos sócios, do seu receio de intervir, que Pinto da Costa chegou ao cargo mais alto do clube? Não fosse a intervenção determinada de um grupo de sócios, e Pinto da Costa nunca teria sido Presidente. E não interessa que tipo de sócios se é, porque qualquer sócio de qualquer associação democrática, não só tem o direito de dar opinião como de propôr e questionar o clube. Mais. Se esse direito lhes fôr coartado, então a coisa é muito grave. A isso, chama-se despotismo.

A realidade é esta. Nada está perdido, é (ainda) verdade, mas nem tudo está a ser feito para tudo se ganhar. E eu já nem peço que TUDO se ganhe. O campeonato decorre, a equipa de futebol não estabiliza, os adversários berram, conspiram, e tiram dividendos. Da presidência, ou SAD, ninguém reage. Os organismos federativos com autoridade na arbitragem estão descaradamente contra nós. Provocam-nos, nomeiam árbitros com cadastro claramente prejudicial ao FCPorto, e só não nos prejudicam mais se não puderem (Bruno Paixão é o próximo). Como tem reagido o Presidente? Com silêncio. Consentindo. Eles avançam, não têm porque temer, e vão ajudando os clubes de Lisboa a somar pontos. Do que estão à espera afinal os portistas? Que a casa arda completamente? Ou vão assobiar para o lado, como agora faz toda a SAD portista, e passar esta e as próximas épocas a carpir mágoas contra a imprensa lisbonária sem qualquer resultado prático?

Escolham e decidam. 




  

Links úteis


Cultura de políticas de desenvolvimento - mudar 
Quando o imoral se torna banal

Governo moderado e competente