Pinto Ribeiro, o ministro da Cultura, pretende fazer mais um novo museu a que chamará Museu da Viagem, mas que também se poderá chamar Museu dos Descobrimentos. Vai ser em Lisboa, obviamente, e será mais um museu que os governos criam nessa cidade, numa política continuada de concentrar em Lisboa praticamente tudo o que tenha epíteto de "Nacional", seja museu, laboratório, ou similar. O resto do país não se queixa, olha com abúlico desinteresse para estes esbulhos, a grande maioria provavelmente até acha que está tudo dentro da normalidade porque " Lisboa é a capital do país" e portanto é legítimo que tenha tudo. Altruísmo bacôco! Já estamos habituados, este reparo é chover no molhado, mas até nem é aí que quero chegar.
O que me causa indignação e deveria também causar a todos os que têm um mínimo de orgulho e amor-próprio, é a confessada intenção do ministro de ir roubar (este é o termo ajustado) peças a outros museus, afim de as levar para o tal Museu da Viagem. Diz Sua Exa. que " as peças não existem isoladamente. Estarem cinco peças isoladas em Coimbra, três no Porto, duas em Guimarães, sete em Belmonte ninguém quer empobrecer isso. Está-se a enriquecer, a criar massa crítica(...)". Não empobrece, Sr. ministro? Não, diz ele, espraiando-se numa explicação esotérica ( o termo adequado não é esse mas tenho receio de ser acusado de insulto a um membro do governo ) para tentar justificar a rapina de museus espalhados pelo país, em favor da sanha centralista de Lisboa. Tenho consciência que se tratará de mais um dos múltiplos casos de drenagem centrípeta de bens e recursos sugados por todo o país e que portanto este meu protesto mais não será que um gesto quixotesco sem nenhuma consequência prática. Resta-me a esperança que, de qualquer modo, a partir de Setembro este ministro desavergonhado vá fazer as suas tropelias para outro lado.
p.s.1 Repare-se que, certamente por coincidância, todos os museus citados no exemplo do Sr.ministro, são a norte do Mondego.
p.s.2 Dizem-me que este ministro é natural do Porto. Uma tristeza! Parece que estes "assimilados" não vêm melhor processo de "trabalhar" para os futuros tachos do que serem mais papistas que o papa junto daqueles que distribuem as benesses a que aspiram. E depois admirem-se de que a credibilidade dos políticos ande de rastros!
O que me causa indignação e deveria também causar a todos os que têm um mínimo de orgulho e amor-próprio, é a confessada intenção do ministro de ir roubar (este é o termo ajustado) peças a outros museus, afim de as levar para o tal Museu da Viagem. Diz Sua Exa. que " as peças não existem isoladamente. Estarem cinco peças isoladas em Coimbra, três no Porto, duas em Guimarães, sete em Belmonte ninguém quer empobrecer isso. Está-se a enriquecer, a criar massa crítica(...)". Não empobrece, Sr. ministro? Não, diz ele, espraiando-se numa explicação esotérica ( o termo adequado não é esse mas tenho receio de ser acusado de insulto a um membro do governo ) para tentar justificar a rapina de museus espalhados pelo país, em favor da sanha centralista de Lisboa. Tenho consciência que se tratará de mais um dos múltiplos casos de drenagem centrípeta de bens e recursos sugados por todo o país e que portanto este meu protesto mais não será que um gesto quixotesco sem nenhuma consequência prática. Resta-me a esperança que, de qualquer modo, a partir de Setembro este ministro desavergonhado vá fazer as suas tropelias para outro lado.
p.s.1 Repare-se que, certamente por coincidância, todos os museus citados no exemplo do Sr.ministro, são a norte do Mondego.
p.s.2 Dizem-me que este ministro é natural do Porto. Uma tristeza! Parece que estes "assimilados" não vêm melhor processo de "trabalhar" para os futuros tachos do que serem mais papistas que o papa junto daqueles que distribuem as benesses a que aspiram. E depois admirem-se de que a credibilidade dos políticos ande de rastros!
Mais um assimilado do Norte sim, mais um beija-mão, simpático, daqueles que, como ele, simbolizam o provincianismo na sua pior versão, tentando fazer de nós parvos.
ResponderEliminarSão pessoas que não conhecem as origens.
ResponderEliminarEsta gente sem nivel, nem porssonalidade, para eles o importante é o tacho, e servir o chefe.
Muito das vezes, estes "escovas"
acabam por ficar lá pela capital,
e ás vezes, são piores
que os chauvinistas lisboetas, a
rendivicar para a Lisboa.
É por estas e outras; que este
país não vai a ládo nenhum, porque
o poder e o tacho (quer sejam a
Sul ou a Norte),fazem que eles sejam uns rastejantes para atigirem
seus objectivos.
São estas as pessoas: a erva daninha da Regionalização.
Para se conquistar a regiomalizaão,
é importante saber resistir.
O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.