... lembrei-me de uma ocorrência, no mínimo indecorosa, passada com o clube do regime [o Benfica] e um determinado Governo, que foi praticamente abafada pelos media ou quase ignorada. Tivesse o mesmo caso alguma conexão com o FCPorto, e o nosso competente clube ia parar imediatamente à 2ª. Divisão, ou quem sabe, se não seria irradiado de todas as competições desportivas.
Como [para nosso bem], não teve nada a ver com tão promíscuas ligações, a coisa ficou meio esquecida na prateleira do oportunismo, para pegar quando der jeito, ou quando alguma ilustre figura pública achar oportuno usar o frigorífico para puxar dos galões da honestidade que até então, permaneceram de prevenção, bem congeladinhos...
Tem-se falado à boca pequena, através do que, aqui e ali, se vai conseguindo saber por alguns meios informativos mais expeditos, do apoio que os órgãos sociais do Benfica deram ao PSD num célebre jantar com vista à obtenção de favores com as dívidas ao fisco que o clube de Lisboa mantinha com o respectivo Ministério. Os favores, terão sido concedidos como garantia, com a aceitação de acções do Benfica sem cotação em Bolsa, pela actual líder do PSD, na altura Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leira, a mesma senhora que hoje anda a prometer rigor aos portugueses em caso de victória nas legislativas.
Isto aconteceu precisamente no XV Governo que era então liderado pelo 1º.Ministro Fujão Barroso, que como é sabido, não perdeu a 1ª. oportunidade que lhe ofereceram para subir na carreirinha de político profissional e encher de orgulho os papalvos. Agora, anda aflito à procura de apoios, porque há na Europa quem considere que não está lá a fazer nada, mas isso é outra história.
Por mera coincidência, além do 1º.Ministro Fujão Barroso e de Manuela Ferreira Leite, Ministra das Finanças [e do Estado] compunham o elenco governativo, entre outros, as seguintes "personalidades":
Ministro da Defesa [e do Estado], Paulo Portas
Ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix
Ministro do Ambiente e do Ordenamento, Isaltino Morais
Ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues
Ministro da Justiça, Celeste Cardona
Em rigor, não há aqui indícios objectivos para suspeições ou conjecturas que nos levem a concluir que estamos perante uma eventual seita de mafiosos, mas o que há de facto, são alguns nomes - que já andaram e andam na baila pelas piores razões -, que poderão servir de alerta à distracção que costuma dominar a memória de muitos eleitores com o andar do tempo. Simultaneamente, serve como registo para ficarmos a saber concretamente os nomes de quem encobriu e encobre esta falcatrua benfiquista com a anuência implícita dos governantes de então, bem como a rectidão de processos que nos reserva o futuro, seja ele da oposição ou do actual Governo. A abstenção, é pois a atitude mais idónea e prudente a considerar.
PS-Já imaginaram o que não se diria ou fazia, se isto se tivesse passado com o FCPorto? E os senhores «jornalistas», a assobiar para o ar...
Também abordei esse assunto sobre o prisma dos passivos dos clubes, nomeadamente, os três chamados grandes.
ResponderEliminarDevemos nós portistas, estar preocupados com o passivo, sendo o clube, dos três grandes, que tem o menor passivo e o que mais tem facturado, quando vemos o Benfica gastar 83 milhões em 3 anos e só vendendo, nesse período, o Simão?
Será que se der para o torto para os lados da Luz, não aparecerá mais um esquema semelhante ao que você denuncia, para resolver o problema?
Um abraço