05 janeiro, 2009

Links (JN) e opinões

O convite que não chega

Como alguns de nós aqui comentamos, Paulo Ferreira, do JN, faz uma leitura da candidatura de Elisa Ferreira, à Câmara Municipal do Porto (e da entrevista ao JN), igualmente cautelosa.

"Sucede que vai sendo tempo de conhecermos mais a fundo o pensamento da putativa candidata sobre os problemas do Porto. Dito de outro modo: vai sendo tempo de a concelhia e Elisa Ferreira selarem o acordo. Ou de explicarem por que razão não selaram o acordo"


Ordem rejeita faltas expostas dos médicos

Esta tendência para o corporativismo na política, como nas demais áreas profissionais, é uma vergonha. O Bastonário da Ordem dos médicos deu públicas e cabais provas de não estar à altura do cargo. Não é fazer da classe médica um grupo de profissionais intocáveis que a dignifica. Como diz o ditado, quem não deve, não teme. O senhor bastonário teme, provavelmente porque deve...

Em sentido contrário, é de louvar a iniciativa da Direcção do Hospital S. João de passar a denunciar internamente o nome dos médicos faltosos. É assim que se acabam vícios ancestrais.

Nota do Renovar o Porto:

Segundo notícias de última hora, António Ferreira, Director do Hospital S. João, refere que a notícia veículada pelo JN foi mal interpretada, pelo que a instalação das ditas câmaras de Tv servirão apenas para transmitir informações aos utentes.

É pena, porque não estou a ver em que é que a medida anunciada e agora desmentida podia ir contra a ética deontológica dos médicos. O que é contra a ética e falta de profissionalismo, é que as faltas continuem a ocorrer sem que se possa conhecer o nome dos prevaricadores. É este lado da Democracia que considero o melhor aliado do laxismo e da corrupção. Continuo a considerar que este modelo de regime supostamente democrático serve à perfeição os interesses de quem se serve dele para seu exclusivo e secreto proveito.

1 comentário:

  1. Se a Elisa Ferreira for, como tudo o indica, candidata e ganhar, não vão faltar os elogios à estratégia seguida.

    Sobre os médicos, aos poucos, muito devagarinho, lá vamos vendo de vez enquando, algumas iniciativas, para os colocarem ao nível dos simples mortais... mas é muito difícil lutar contra uma classe tão poderosa, num país que ainda vive agarrado a alguns medos e receios, do passado.
    Um abraço

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...