12 outubro, 2009

O voto no Pato Donald

Rui Rio é re-eleito e amplia a sua maioria, que já era absoluta. Não entendo os meus conterrâneos. Porque motivo quererão eles no comando da sua cidade, alguém que em oito anos não fez nada por ela, nada daquilo que um presidente é suposto fazer: tornar a cidade mais agradável, melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes e aumentar-lhes a auto-estima, torná-la mais conhecida ( aceito como excepção a Red Bull Race ) incentivar e ajudar as instituições que, em variadíssimas actividades, fazem parte do património cultural, desportivo e artístico.

Haverá múltiplas explicações, cada uma delas com um bocadinho da verdade. A minha explicação, que vale o que vale, é a convicção que a maioria dos portuenses votou basicamente no partido da sua preferência, ignorando que não são os partidos que resolvem os problemas locais. Pelo contrário, os partidos só atrapalham. Esses eleitores, para fazer triunfar o partido da sua preferência, até no Pato Donald votavam se ele fosse o candidato. Chego à triste conclusão que a maioria dos portuenses não parece preparada para eleger autarcas, pois votar em símbolos e não em pessoas é sinal de falta de maturidade cívica e política.

2 comentários:

  1. Bem apanhada essa do Pato Donald, amigo Rui Farinas. No caso concreto, teria sido mais coerente se votassem no tio Patinhas.

    Que país de totós!

    Um abraço

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  2. O Porto com um centralismo cada vez mais atrevido, caminha para a "COLONIZAÇÂO" como o resto do país ou seja talvez não demore muitos anos e estes "riachos" (nova designação dos portuenses) chamarão "bica" ao café!!!!!!

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...