23 junho, 2008

Lutemos contra quem ofende o Porto

As férias da maioria das pessoas estão à porta (das que ainda estão empregadas, claro) e, portanto, não é agora o momento mais indicado para as motivar e mobilizar para a defesa de causas. Não quero, nem vou deixar, que o tema do futebol seja o mais dominante neste espaço de cidadania, mas não desistirei - enquanto me for possível - de denunciar as aberrações e insultos que continuarem a ser direccionados quase em exclusivo ao nosso clube que, quer gostem ou não, é a bandeira mais democrática e representativa dos portuenses que o são de corpo (e espírito) inteiro.
Desiludam-se os presunçosos, os intelectualóides monótonos, e os políticos de carreira, se pensam que é com eles que os portuenses se identificam. Não, não é. Enquanto as coisas continuarem como estão, enquanto o comportamento típico dos políticos tiver como imagem de marca o tradicional hábito de deitar areia para os olhos da população, os políticos nunca serão verdadeiramente respeitados, podem ter a certeza! A basófia politiqueira já começa a não garantir lugares de emprego vitalícios e futuramente vai ser preciso trabalhar a sério e apresentar resultados concretos para continuarem agarrados como lapas ao poder. E ainda bem.
O que pretendo propor aos leitores e amigos do Renovar o Porto, àqueles que realmente sentem as ofensas e provocações que lhes vêm fazendo do poder central há demasiado tempo, é que façam afinal aquilo que o "nosso" Excelentíssimo Procurador Geral da República tem vindo a pedir aos portugueses: denunciar todas as irregularidades e promiscuidades que possam afectar a nossa vida social e económica.
Pois então, comecemos desde já por dizer ao Sr. Procurador, que não temos nenhuma confiança no Sr. Dr. João Correia, na Dra. Maria José Morgado e no Dr. Jorge Costa, para estarem à frente dos cargos que lhes foram, em hora infeliz, atribuídos. Nós, no Porto não confiámos neles, nem tão pouco na isenção da comunicação social. A tarefa é mais árdua do que se imagina...
Vamos insistir nisto, e apresentar o maior número possível de provas e argumentos que atestem todo o nosso repúdio e a nossa indignação. Não podemos deixar passar nada! O que a imprensa, rádios e televisões encobrirem ou branquearem, nós denunciaremos e dar-lhe-emos a "côr" que merecerem. Ôlho por ôlho, dente por dente, terá de ser sempre esse o nosso lema.

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