Alguém será capaz, com rigôr, de explicar por que é que a SONAE de Belmiro de Azevedo manteve (e mantem) durante tantos anos a direcção de informação do seu jornal "O Público" em Lisboa, tendo este sede no Porto?
E sobre a Rádio Nova, também do Porto? Por que é que passando por lá grandes jornalistas, esta estação de rádio ainda não conseguiu impôr-se, tanto local como nacionalmente?
Se alguém souber, que responda.
quanto à radio nova: foi 'vencida' no concurso para a frequencia regional. ganhou o concurso uma obscura radio que na época se chamava radio press. acabou comprada pela TSF e englobada na rede desta. não é difícil imaginar porque razão a radio nova, apesar da sua inquestionável qualidade, não conseguiu a frequencia regional.
ResponderEliminarE qual foi o papel da SONAE nessas operações? Mera espectadora?
ResponderEliminarO Belmiro não é propriamente um perdedor. Não se interessou?
bem, no que respeita a negócios onde uma das partes é o estado Belmiro tem levado muita porrada. perdeu a radio, a televisão, a portucel, a PT, etc. só ganhou o negócio imobiliário de tróia. mas apenas porque o negócio é arriscado, necessita de muito investimento e o retorno não é garantido. caso contrário outros 'vencedores' cantariam.
ResponderEliminarCaros amigos.
ResponderEliminarComo é mais que óbvio quando os empresários (Belmiros, Ludgeros, etc) precisam dos interesses ditos nacionais, procuram "rondar" a capital do império. E nisto tudo sabemos que a maioria destes empresários não simpatizam muito com a regionalização, porque pensam que muitos dos seus interesses se perca com a criação desta reforma.
Não é apenas a sede do Público. Também a central de compras do Continente se encontra sediada em Lisboa, apesar de a direcção encontrar-se formalmente na Maia.
ResponderEliminarApenas um arreigado amor à terra da parte de Belmiro de Azevedo que insiste em manter no Norte grande parte das suas empresas permite atenunar os efeitos centrifugadores dos governos centralistas que têm vindo a sufocar o país desde Salazar. Mas ainda assim tem que pactuar com o regime e manter lá em baixo, com custos operacionais adicionais, parte das estruturas das suas empresas.
O que esperam de um país centralista como o nosso? Quem não está lá em baixo não mama na teta.
ResponderEliminarRui vou, se me permite, utilizar um texto do seu blog - artigo do filho do Freitas - para um post que vou fazer. Tal filho tal pai.
Um abraço
Esteja à vontade Vila Pouca.
ResponderEliminarAbraço