24 julho, 2008

"ADIVINHA"

Alguém será capaz, com rigôr, de explicar por que é que a SONAE de Belmiro de Azevedo manteve (e mantem) durante tantos anos a direcção de informação do seu jornal "O Público" em Lisboa, tendo este sede no Porto?
E sobre a Rádio Nova, também do Porto? Por que é que passando por lá grandes jornalistas, esta estação de rádio ainda não conseguiu impôr-se, tanto local como nacionalmente?
Se alguém souber, que responda.

7 comentários:

  1. quanto à radio nova: foi 'vencida' no concurso para a frequencia regional. ganhou o concurso uma obscura radio que na época se chamava radio press. acabou comprada pela TSF e englobada na rede desta. não é difícil imaginar porque razão a radio nova, apesar da sua inquestionável qualidade, não conseguiu a frequencia regional.

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  2. E qual foi o papel da SONAE nessas operações? Mera espectadora?
    O Belmiro não é propriamente um perdedor. Não se interessou?

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  3. bem, no que respeita a negócios onde uma das partes é o estado Belmiro tem levado muita porrada. perdeu a radio, a televisão, a portucel, a PT, etc. só ganhou o negócio imobiliário de tróia. mas apenas porque o negócio é arriscado, necessita de muito investimento e o retorno não é garantido. caso contrário outros 'vencedores' cantariam.

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  4. Caros amigos.

    Como é mais que óbvio quando os empresários (Belmiros, Ludgeros, etc) precisam dos interesses ditos nacionais, procuram "rondar" a capital do império. E nisto tudo sabemos que a maioria destes empresários não simpatizam muito com a regionalização, porque pensam que muitos dos seus interesses se perca com a criação desta reforma.

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  5. Não é apenas a sede do Público. Também a central de compras do Continente se encontra sediada em Lisboa, apesar de a direcção encontrar-se formalmente na Maia.

    Apenas um arreigado amor à terra da parte de Belmiro de Azevedo que insiste em manter no Norte grande parte das suas empresas permite atenunar os efeitos centrifugadores dos governos centralistas que têm vindo a sufocar o país desde Salazar. Mas ainda assim tem que pactuar com o regime e manter lá em baixo, com custos operacionais adicionais, parte das estruturas das suas empresas.

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  6. O que esperam de um país centralista como o nosso? Quem não está lá em baixo não mama na teta.

    Rui vou, se me permite, utilizar um texto do seu blog - artigo do filho do Freitas - para um post que vou fazer. Tal filho tal pai.
    Um abraço

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  7. Esteja à vontade Vila Pouca.

    Abraço

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