A Área Metropolitana do Porto poderá seguir o exemplo da cidade inglesa de Sheffield, caso as autoridades nacionais e regionais decidam apoiar a criação do pólo de competitividade (“cluster”) de indústrias criativas que será proposto hoje.
Os resultados do estudo sobre o desenvolvimento de um “cluster” de indústrias criativas na região Norte vão ser apresentados na Fundação de Serralves, no Porto, pelo consórcio que redigiu o documento, constituído pelas empresas Horwath Parsus Portugal, Opium, Gestluz e Tom Fleming Creative Consultancy. O estudo foi encomendado pela Fundação de Serralves, em parceria com a Casa da Música, Junta Metropolitana do Porto e Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa do Porto, na sequência de um convite feito pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
A directora-geral da Fundação de Serralves, Odete Patrício, disse que se trata de “um estudo macroeconómico” que visou saber se o Norte tem alguma potencialidade para vir a constituir um “cluster” de indústrias criativas. “Tom Fleming, na primeira conferência que proferiu no Porto, em Dezembro, deu o exemplo de Sheffield, que era uma cidade em que dominava a indústria do aço e que, depois da deslocalização desta indústria, teve de encontrar um novo paradigma de desenvolvimento”, disse Odete Patrício.O especialista em estudos e trabalhos sobre indústrias criativas, que hoje fará uma síntese do estudo feito para o Norte de Portugal, realçou na conferência de Dezembro que foi também nas indústrias criativas que Sheffield decidiu apostar, “conseguindo baixar o desemprego e criar novo emprego”.
Situada no “epicentro” do Reino Unido, Sheffield beneficia da proximidade de importantes centros urbanos com actividade cultural, como Manchester, Nottingham e Leeds.
Odete Patrício destacou a qualidade dos autores do estudo sobre o Norte, salientando que o trabalho foi “muito centrado no terreno”, com a audição dos “actores locais”, nomeadamente instituições culturais, produtores, companhias de teatro, empresas de design e de conteúdos para audiovisuais, e universidades com cursos relacionados com as indústrias criativas.“Pode-se criar aqui uma nova linha económica, de trabalho, a par das que já existem no Norte, no têxtil, na moda e na saúde”, salientou, recordando que, simultaneamente, a Fundação de Serralves lançou uma incubadora de indústrias criativas.
(do Primeiro de Janeiro)
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ResponderEliminarIgnoro o resultado prático desta iniciativa,mas notícias como esta dão-me a esperança de que talvez não esteja tudo perdido e que há que manter viva a chama da esperança.
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ResponderEliminarEsperemos que as decisoes finais sejam tomadas com responsabilidade e que realmente saibam apostar nos projectos mais interessantes em vez de se servirem de mais um fundo para fazer trocas de favores e favorecerem amigos ou conhecidos. Entendo que seria banstante interessante usar este apoio para estabelecer uma verdadeira produtora de jogos de computador a nivel nacional, tambem apostar num estudio de criaçao e produçao de longas metragens de animação para o mercado internacional. Uma pequena Pixar( somos um povo bastante criativo e a industria 3d em portugal é algo onde há muitos jovens com bastantes capacidades que dariam o corpo e alma para refazer uma historia dos descobrimentos ou viagem á india no estilo do Hercules ou do Aladino da disney. Entendo tambem que será um desperdicio de dinheiro e tempo investir em campos como pintura escultura e instalçoes que só os eruditos entendem. Não quero ser ofensivo om estas áreas mas é um facto que nao seja algo que atinga as massas. Portugal tem que pensar em ser o melhor e tem mais do que capacidades para isso. Jogos e Filmes 3d são o caminho a seguir para construir um futuro solido que possa ser autosuficiente. Está na altura de fecharmos as portas ao que vem da america e de inglaterra e começarmos a dar valor á grande naçao que somos.
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